Abordagem À Sexualidade das Adolescentes na Atenção Primária da Saúde – Um Espaço para Educação em Saúde

Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico de um time de futebol feminino (com idade entre 12 e 19 anos) de um município do vale do Jequitinhonha. Métodos: Estudo transversal, a partir da aplicação de questionário sobre o conhecimento a cerca da sexualidade. Em um segundo momento, foi realizado uma ação de intervenção com as participantes como forma de educação em saúde.Resultados: Uma ação de promoção e prevenção da saúde foi realizada em uma conversa de mulher para mulher, com a participação de 20 adolescentes e uma fisioterapeuta. A idade média da amostra foi de 15,5 anos, 2 das participantes já eram mães e 100% delas eram solteiras. Entre as adolescentes 40% têm vida sexual ativa, sendo que entre estas, 6 têm parceiro fixo e 2 não. Das que praticam relações sexuais, 5 se consideram prevenidas com o uso de camisinha e 3 com pílula anticoncepcional. Ao serem indagadas sobre os métodos contraceptivos, 90% da amostra citou a camisinha, 85% a pílula anticoncepcional e 25% o dispositivo intrauterino, nenhum outro método foi citado. Quando questionadas sobre as situações de risco para adquirir o vírus da AIDS, nenhuma acredita existir risco em um aperto de mão ou abraço e nem pelo suor ou lágrima. Quanto as seguintes situações, sexo sem camisinha porém usando anticoncepcional, compartilhar seringas, sexo oral sem camisinha, 85% julgam ser situações de risco, sexo anal sem camisinha 95% delas, e ressalta-se que 65% da amostra veem a doação de sangue como situação de risco para se adquirir AIDS. De acordo com a amostra avaliada, os conhecimentos sobre sexo e sexualidade são adquiridos pela televisão (25%), internet (40%), profissional de saúde (15%), professores (0%), pais (25%). Conclusão: Os resultados permitem vislumbrar o perfil epidemiológico desse público alvo, possibilitando intervenção do serviço de saúde. Ainda, destaca-se a carência de ações para promoção de conhecimentos quanto a sexo e sexualidade para esta faixa etária, o que demonstra necessidade de elaboração de políticas públicas de saúde e reestruturação organizacional dos serviços.

Adolescentes estão iniciando cada vez mais cedo a vida sexual, na maioria das vezes sem um mínimo conhecimento de proteção à saúde. De acordo com o Ministério da Saúde a idade média do início da vida sexual encontrada em 1984 foi de 16 anos entre as mulheres da faixa etária entre 16 e 19 anos. Já em 1998, a idade média verificada diminuiu para 15,2 anos.

Principal

Priscila Cristian do Amaral

A prática foi aplicada em

Presidente Kubitschek

Minas Gerais

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Priscila Cristian do Amaral

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04 dez 2015

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14 set 2023

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