A proposta de uma instituição parceira dessas equipes foi de avaliar a importância desses encontros para a prática profissional após prover espaços de ensino, troca de experiências e reflexões, a partir de conteúdos peculiares a essa população, como dependência química, transtornos mentais, infecções sexualmente transmissíveis (IST) etc.
Metodologia ou descrição da experiência: em 2012, foram realizadas oito capacitações para profissionais de nível superior, incluindo assistentes sociais e psicólogos que também atuam nas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) Especial/Consultório na Rua; cinco capacitações para auxiliares de enfermagem; duas para agentes comunitários de saúde (ACS) de rua; e uma para atas. Houve dois momentos para cuidar do cuidador para todos os membros das equipes.
Foram abordados conteúdos como tuberculose, dependência química na gestação, esquizofrenia, sífilis congênita etc. Ao final de cada capacitação, foram entregues um instrumento criado pela instituição para avaliar o encontro com três opções de satisfação (muito satisfeito, satisfeito ou pouco satisfeito) e um instrumento para descrever o que aprendeu e o que irá aplicar no cotidiano.
A EPS propõe a transformação das práticas profissionais por meio de teoria, reflexões e críticas dos trabalhadores da saúde que vivenciam experiências e problemas biopsicossociais da comunidade. As equipes de ESF especial para população em situação de rua carecem de EPS devido a poucos estudos sobre essa população e intensas reflexões e contradições que surgem do contexto de viver na rua.
CADASTRO
ATUALIZAÇÃO