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Campanha de prevenção à gravidez na adolescência: um chamado à reflexão e à ação de toda a sociedade

Leitura: 2 minutos

A Semana de Prevenção à Gravidez na Adolescência, que acontece sempre de 01 a 08 de fevereiro, conforme a Lei nº 13.798 de 2.019, tem como objetivo disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência. Afinal, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a gestação nessa fase aumenta o risco de complicações para a mãe, o feto e o recém-nascido, além de intensificar problemas socioeconômicos já presentes.

Em decorrência da campanha, em 2023, o número de gestações entre adolescentes de 10 a 19 anos reduziu em 33%, o que não ocorria desde 2018. Mas o país segue ainda com índices preocupantes. Segundo dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, somente no primeiro semestre de 2024, 141 mil partos foram realizados por mães nessa faixa etária. 

Informação e cuidado

A promoção de políticas públicas, portanto, faz-se essencial para garantir que adolescentes tenham acesso a métodos contraceptivos, educação sexual e serviços de saúde adequados. É essencial que a sociedade como um todo – escolas, famílias, profissionais de saúde e gestores – se envolva ativamente para oferecer suporte e orientação aos jovens. Somente por meio da informação e do acesso a serviços de qualidade, será possível reduzir ainda mais os índices de gravidez precoce e garantir um futuro mais saudável.

Por isso, a Plataforma IdeiaSUS Fiocruz, que atua no compartilhamento de boas práticas e soluções inovadoras do Sistema Único de Saúde (SUS), destaca algumas práticas de saúde que fortalecem a atuação de profissionais de saúde e gestores públicos na promoção da saúde dos adolescentes. Confira abaixo:

Formando jovens protagonistas na promoção da saúde nas favelas de Niterói

Nascer e crescer juntos: educação parental e perinatal

 

Programa EscolaQPrevine

 

DIU das manas: empoderamento feminino no planejamento reprodutivo

 

Acolhimento e seguimento intersetorial às crianças e adolescentes vítimas de violências

 

Foto: Fabiane de Paula/Diário do Nordeste

Por: Ana Karolina (Jornalista e bolsista IdeiaSUS)

 

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