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Vítimas de Violência Doméstica, Sexual e outras Violências: organização do Atendimento e Notificação dos Casos em Marataízes/Es

FINALIDADE DA EXPERIÊNCIA: O serviço de saúde deve se organizar para assumir sua função central, que é de acolher, escutar e oferecer uma resposta positiva à população, sendo capaz de minorar seus danos e sofrimentos.No entanto, o presente trabalho tem por finalidade cumprir o indicador 12 do SISPACTO reduzindo a subnotificação da Violência Doméstica, Sexual e outras Violências. Desvelar os casos de violência que chegam aos serviços de saúde, a fim de atender um anseio da sociedade no enfrentamento a violência e inserir a Secretaria Municipal de Saúde de Marataízes no contexto das diretrizes da Política Nacional de Enfrentamento a Violência contra as Mulheres .DINÂMICA E ESTRATÉGIAS DOS PROCEDIMENTOS USADOS: As ações abaixo descritas inserem as estratégias empregadas no enfrentamento dos problemas diagnosticados:- Início do trabalho em outubro/2014 com o levantamento dos dados referentes à Violência Doméstica, Sexual e outras Violências no SINAM no período de 2009 a 2014

“A violência é reconhecida, mundialmente, como um relevante problema de saúde pública. A Organização Pan-Americana de Saúde (1993) afirma que isso ocorre em função do número de vítimas e da magnitude das sequelas orgânicas e emocionais. Dentre as funções prioritárias da saúde pública destacam-se o compromisso com o combate às doenças, às condições desfavoráveis e aos problemas que afetam a saúde da população – dentre tais funções, a atenção às pessoas em situação de violência. Assim, no domicílio ou fora dele a violência é considerada um problema de saúde pública e de violação dos direitos humanos, com profundas repercussões sociais.O fenômeno da violência vem se constituindo em um problema para a área da saúde por interferir no processo de vida do indivíduo e da coletividade. Logo, requer a formulação de políticas públicas específicas e a organização de serviços voltados ao enfrentamento das situações de violência, principalmente para prevenção e atendimento.” (COELHO, E. B. S. et al. Políticas públicas no enfrentamento da violência. Florianópolis, SC: Universidade Federal de Santa Catarina, 2014).No período de 2009 a outubro de 2014, apenas 42 (quarenta e dois) casos de Violência foram notificados em Marataízes, entretanto, a maioria destas notificações foi realizada pelo Hospital Evangélico de Itapemirim – HEI -(município vizinho). A fim de atender a pactuação realizada pelo Município no SISPACTO, no indicador 12, foi realizado levantamento de dados que explicitaram a situação exposta anteriormente.Nesta oportunidade, observamos que o município vivia uma realidade de subnotificações de violência doméstica, sexual e outras violências, e que não havia um fluxo estabelecido para o atendimento para as vítimas deste agravo.Diante deste problema, os setores envolvidos (controle, avaliação e regulação

A todos os municípios que constatam subnotificação de Violência Doméstica, Sexual e outras Violências, e que não possuem um fluxo assistencial a essas pessoas organizado, e que desejam otimizar o atendimento a essas vítimas.Considerando a análise da problemática encontrada no município de Marataizes, no tocante a notificação de Violência Doméstica, Sexual e outras Violências, observa-se que vários fatores influenciam diretamente para a configuração do quadro de subnotificação, e que não podem ser negligenciados pelo gestor.As seguintes situações e setores devem ser considerados:Setor de Controle, Avaliação e Regulação deve estar atento às pactuações e suas metas, conscientizando os demais setores da importância das informações em saúde, no caso em tela, especialmente a obrigatoriedade de notificação do agravo, inclusive como dever funcional do profissional da saúde.Pronto atendimento ou unidade de saúde que faça o primeiro atendimento às vítimas de maneira sistematizada e organizada em fluxo pré-estabelecido. Vigilância Epidemiológica deve capacitar os profissionais que atuam na assistência (Atenção secundária e Atenção primária) quanto ao correto preenchimento da Ficha de Notificação

Principal

Julliana Amaral de Aguiar

A prática foi aplicada em

Marataízes

Espírito Santo

Sudeste

Rua Amélia Maltash, s/n, Ed. Itamaraty, 2.º andar, Cidade Nova

Uma organização do tipo

Instituição pública

Foi cadastrada por

Julliana Amaral de Aguiar

emanoel.filho@fiocruz.br

02 jun 2023

e atualizada em

14 set 2023

Seu Período de Execução foi de

até

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

Palavras-chave

nenhuma

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