Experiência desenvolvida em Assis, num dos 06 territórios de saúde, composto por um Polo Academia da Saúde, um NASF, duas ESF e uma UBS. A partir do início das atividades do Polo Academia da Saúde, da proposta de apoio matricial do NASF, do reconhecimento de demandas em comum devido ao perfil da população atendida, as vulnerabilidades e aos determinantes de saúde deste território serem muito semelhante, estas unidades sentiram a necessidade de integração entre si e também com outros serviços. em 05/2016 representantes desses serviços de saúde passaram reunir para buscar a articulação e fortalecimento através do trabalho em Rede. Devido à complexidade dos casos e a necessidade de ampliar ações e cuidados, era necessário unir esta iniciativa a outros serviços da Rede Intersetorial do território e do município. Passou-se a convidar outros setores para compor o grupo, configurando o trabalho da Atenção Básica enquanto ordenadora e articuladora da Rede Intra e Intersetorial.
Articular serviços/setores para discutir casos e demandas do território ampliar e trocar saberes aprimorar práticas melhorar comunicação divulgar informações organizar eventos e buscar melhorias para processo de trabalho e a população de forma solidá A Rede Intersetorial é composta por 26 serviços que participam das reuniões mensais ordinárias, que ocorrem em diferentes locais. São serviços da Educação, Assistência Social, Saúde, Cultura, Terceiro Setor, entre outros. as reuniões podem acontecer extraordinariamente conforme necessário, quando casos complexos demandam maior brevidade nos encontros. Os temas abordados são escolhidos conforme as demandas de cada setor. Cada serviço fica responsável por levar informações as quais têm acesso e o grupo compartilha responsabilidades e tarefas pactuadas. Todos os representantes tem direito a fala a fim democratizar as informações e planeja-se conjuntamente de forma consensual as ações da Rede criando identidade e o fortalecimento do grupo.
Houve maior articulação e proximidade entre equipes de saúde, em especial da Atenção Básica, e desta com outros serviços o melhor reconhecimento do território o aprimoramento das práticas maior resolutividade e integralidade no cuidado. Pode-se perceber maior circulação de informações nos serviços, o que aumentou a adesão as atividades ofertadas. Os trabalhadores hoje tem maior sensação de pertencimento e maior possibilidades de atuação, melhorando o processo de trabalho, assim como, as situações de vulnerabilidade e complexidade passaram a ter chance de melhores encaminhamentos e desfechos houve melhoria na organização dos fluxos de cuidados e esta experiência passou a ser referência para outros territórios de saúde do município.A experiência da Rede Intersetorial foi exitosa, porém, mesmo o Trabalho em Rede sendo uma diretriz em várias políticas públicas, ainda é um modelo não habitual, se porta de forma contra hegemônica. A Rede de Serviços já existe, porém, é necessária sua efetivação como prática cotidiana e a compreensão de sua importância para o SUS, em especial para a AB. Para tanto, é preciso buscar ativamente, e de forma comprometida, a articulação e o fortalecimento da proposta de se trabalhar em Rede.
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