A informatização se faz mais presente do que nunca no nosso cotidiano e no cuidado à saúde esse processo não poderia ficar para atrás. O Sistema Único de Saúde (SUS) vem há décadas aperfeiçoando sistemas de coleta de dados, facilitando a análise destes, favorecendo a produção de informações e viabilizando a implementação de ações mais oportunas por meio da evolução das tecnologias de informatização (BRASIL, 2022). Para tanto, trazer essa realidade para o dia a dia da assistência, para as mãos do maior elo entre a comunidade e o SUS, o Agente Comunitário de Saúde (ACS) (BRASIL, 2017), é avançar exponencialmente na informatização do SUS (FACCHINI
Substituição dos registros manuais das Agentes Comunitárias de Saúde pelo uso de sistema informatizado utilizado in loco com o auxílio do tablet. O avanço na informatização do SUS vem favorecendo os processos de trabalho das unidades de saúde, e a aproximação dos registros pelo ACS aos sistemas informatizados foi um desafio ao processo de trabalho frente ao novo.
Como toda mudança, a implantação dos tabletes no dia a dia do trabalho do ACS na unidade gerou certo receio e incomodo, talvez medo de como seria o novo processo de trabalho. Entretanto, a experiência demonstrou a importância da informatização dos dados, em tempo real no território, bem como funcionou como um motivador, tanto para à equipe como para a comunidade, à medida que evidenciou os investimentos realizados, a fim de favorecer os cuidados prestados pelo SUS. Assim como beneficiou o gerenciamento dos dados, além da identificação de inconsistências e consequentemente a correção destas nos sistemas ESUS e CADSUS.
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