Os serviços de emergência pré-hospitalar em cidades de médio porte enfrentam
desafios complexos na otimização de seus recursos operacionais. No caso do
SAMU 192 em Resende-RJ, município estratégico do Médio Paraíba Fluminense
com cerca de 130 mil habitantes, a combinação de fatores geográficos e limitações
estruturais resulta em tempos de resposta frequentemente acima dos padrões
internacionais recomendados. Este estudo apresenta uma abordagem inovadora
que integra tecnologias de georreferenciamento para transformar a gestão das
ocorrências médicas urgentes. A metodologia desenvolvida combina três
componentes principais: mapas de calor para análise espacial das demandas,
rastreamento GPS em tempo real da frota móvel e algoritmos de otimização para o
acionamento estratégico das bases descentralizadas. Os resultados demonstram
impactos significativos: redução de 50% no tempo médio de resposta, aumento de
quase 500% na utilização da base satélite de Engenheiro Passos e identificação de
padrões espaciais críticos, como a concentração de ocorrências no bairro Cidade
Alegria que não dispões de viatura. A pesquisa se destaca por traduzir conceitos
avançados de inteligência geográfica em soluções práticas para o SUS, alinhando
se com as diretrizes da Política Nacional de Atenção às Urgências e demonstrando
como a inovação tecnológica pode gerar impactos mensuráveis na saúde pública.
O SAMU 192 em Resende-RJ enfrenta desafios críticos para garantir atendimentos rápidos e eficientes em situações de emergência. Com uma população de cerca de 130 mil habitantes e uma geografia que inclui áreas urbanas e rurais, o serviço lida com tempos de resposta acima do recomendado, colocando vidas em risco. Um dos principais problemas é a distribuição desigual de viaturas, como no caso do bairro Cidade Alegria, que concentra muitas ocorrências mas não tem uma ambulância disponível. Além disso, a falta de dados estratégicos e de um sistema inteligente de despacho faz com que os recursos não sejam utilizados da melhor forma possível, sobrecarregando algumas bases e subutilizando outras, como a de Engenheiro Passos, que antes atendia apenas 18 remoções por mês.
A implementação de tecnologias como mapas de calor, rastreamento GPS em tempo real e algoritmos de otimização abre caminho para uma revolução no atendimento de emergência. Ao identificar padrões de demanda e monitorar a localização das ambulâncias, o SAMU pode agir de forma mais ágil e estratégica, reduzindo pela metade o tempo de resposta e salvando mais vidas. A experiência em Resende prova que é possível transformar um serviço público com soluções acessíveis e replicáveis, servindo de modelo para outras cidades de médio porte no Brasil. Essa inovação não só melhora a eficiência operacional, mas também fortalece o SUS, mostrando como a tecnologia pode ser uma aliada poderosa na saúde pública.
A implementação do sistema integrado no SAMU de Resende demonstrou
impactos significativos na eficiência operacional. O uso de GPS nas ambulâncias e
na central de regulação permitiu monitorar em tempo real a localização das
equipes e ajustar rotas dinamicamente. A gestão de localidades, integrada ao
sistema de regulação médica, permite identificar rotas mais eficientes e pontos de
referência para localização de pacientes. Identificado aumento do acionamento da
base descentralizada de Engenheiros passos, saindo de 18 remoçoes/mês (fev/22)
para 104 remoções/mês (jan/25), apresentando um aumento de quase 500% na
utilização, passando de 18 para 104 atendimentos mensais. A análise espacial
identificou padrões claros de demanda, com o bairro Cidade Alegria concentrando
uma parte significativa das ocorrências. A integração do GPS com mapas de calor
resultou em uma redução de mais de 50% no tempo de deslocamento (50min em
MAR/22 para 20 min em jan/25). Estes resultados comprovam a eficácia do modelo
na realidade de médio porte, oferecendo um blueprint para otimização de serviços
de emergência em cidades similares.
Se você se preocupa com a saúde pública e quer ver o atendimento de emergência mais rápido e eficiente na sua cidade, a experiência de Resende é um caminho inspirador. Comece mostrando os resultados reais: quem não gostaria de reduzir pela metade o tempo de resposta do SAMU e salvar mais vidas? Converse com gestores, profissionais da saúde e lideranças locais, destacando que a tecnologia usada não é complexa nem inacessível – mapas de calor e GPS já existem, o segredo está em aplicá-los de forma inteligente. Seja um entusiasta da causa, apresente dados concretos e mostre como pequenas mudanças podem ter um impacto enorme. Se Resende conseguiu, sua cidade também pode! Inovação no SUS não é um sonho distante, mas uma realidade que começa com pessoas dispostas a agir. Que tal ser essa mudança na sua região?
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