Olá,

Visitante

Implantação de Residência Terapêutica

Os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) são casas inseridas em espaços urbanos que fazem parte do componente das “Estratégias de Desinstitucionalização” da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Foram pensados para responder às necessidades de moradia de pessoas egressas de internações psiquiátricas de longa permanência ou de Hospitais de Custódia e que tiveram seus vínculos familiares e sociais rompidos e/ou fragilizados (BRASIL, 2004). O cuidado voltado aos moradores dos SRTs deve ser desenvolvido a partir da construção de Projetos Terapêuticos Singulares, levando, portanto, em consideração as necessidades de saúde de cada morador e sua realidade subjetiva (BRASIL, 2004). É papel do componente especializado em saúde mental desenvolver um plano de cuidados interdisciplinar para os moradores do SRT. Dessa forma, os SRTs deverão estar vinculados a um CAPS ou, na ausência deste, a um serviço ambulatorial necessariamente articulado a Atenção Primária em Saúde e aos demais componentes da RAPS (BRASIL, 2004). A proposta deste projeto de implantação de um SRT no município de Três Rios é dar continuidade ao processo de desinstitucionalização e reabilitação psicossocial de 26 usuários ainda vitimados por internação de longa permanência, buscando a reinserção destes na rede de serviços, organizações e relações sociais do território de moradia.

A Reforma Psiquiátrica brasileira corresponde a um processo que desabrocha a partir da segunda metade da década de 1970, fundada primordialmente na crítica ao subsistema nacional de saúde mental, no caráter privatista da política de saúde do país e na crítica estrutural ao saber e às instituições psiquiátricas clássicas (AMARANTE, 1995). O modelo psiquiátrico tradicional se fundamenta na racionalidade médica, construído historicamente a partir do século XVIII, e tem como objeto central de seu domínio e de sua intervenção a “doença mental”• Garantir direito à moradia aos usuários portadores de transtornos mentais egressos de internação psiquiátrica de longa permanência.

Recomendamos a desinstitucionalização , pois a experiência que temos é gratificante .Conviver com pacientes graves institucionalizados por muitos anos vivenciando a ressocialização a convivência diária em sociedade retomando vínculos familiares liberdade de ir e vir percebemos uma melhora gradativa tanto física mental e social de cada morador

Principal

Felícia Carneiro dos Anjos Adaud

mariseagostinho@gmail.com

A prática foi aplicada em

Três Rios

Rio de Janeiro

Sudeste

Esta prática está vinculada a

Instituição

Rua da maçonaria ,320

Uma organização do tipo

Instituição pública

Foi cadastrada por

Marise Agostinho

Conta vinculada

A prática foi cadastrada em

02 jun 2023

e atualizada em

14 set 2023

Início da Execução

Fim da Execução

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

TAGS

nenhuma

Você pode se interessar também

Práticas
Risus: de coadjuvante a protagonista
São Paulo
Práticas
Tecendo tramas do cotidiano e da complexidade em um grupo de convívio na atenção básica
São Paulo
Práticas
Fora da casinha: uma experiência de integração da Rede de Atenção Psicossocial de Bauru
São Paulo
Práticas
Artesanato como prática de promoção em saúde mental
São Paulo
Práticas
O Natal é melhor em casa
Sergipe
Práticas
A potência da visita compartilhada entre Caps e atenção básica em saúde mental
Santa Catarina
Práticas
Carteirinha de saúde mental para o cuidado compartilhado na rede
Santa Catarina
Práticas
Transtorno mental relacionado ao trabalho: a importância da escuta para planejamento e execução de ações no Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador Macronorte
Rio Grande do Sul