Foi possível perceber aqui que, as ações e metas não estão tão próximos do que é realizado de fato. Parece que a gestão planeja uma coisa e quem está na rede de serviços realiza outra. Dá a entender que a ponta não segue as normas e planos da gestão. Embora não seja apenas isso, a Politica Nacional de Humanização (PNH) resgata relações de civilidade e boa educação entre os trabalhadores, gestores e usuários. Sempre que leio algo que envolvem esses três seguimentos, impossível não falar de conselho municipal de saúde. Sou atuante no controle social aqui do município e me considero uma articuladora Municipal entre a gestão e o Conselho. Tento trazer ao Conselho trabalhadores de saúde que muitos reclamam mas não sabem por onde começar a agir. Como profissional de recursos humanos preciso transformar os incômodos desses profissionais de saúde em combustível para chegarmos ao SUS que tanto sonhamos. Dos arranjos que a PNH propõe me chamou muita atenção o colegiado gestor de unidade de saúde. Gostei muito dessa proposta. Com isso, o gestor terá um braço na ponta. Poderá gerenciar os serviços com mais facilidade. Sendo a implantação bem sucedida, poderá consolar as informações e ter vários indicadores por região dentro de seu município. Facilitando um planejamento real ou bem mais aproximado de nossa realidade. Em poucas palavras: irá brincar (no sentido de prazer) de fazer gestão.