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Gestão em Serviços de Sáude Pública: Desafios, Cuidado e Autocuidado Deequipes Profissionais e População Através de Espaços Interdisciplinares de Cuidado

A Terapia Comunitária Integrativa (TCI) se apresenta como um modo possível de cuidado compartilhado, o qual pode ser aplicado à realidade das equipes de Saúde e da população. Ela surgiu na década de 80, no contexto nordestino brasileiro, com simplicidade na técnica e resgate de elementos culturais para promover o cuidado compartilhado. Sendo assim, observa-se que o gerenciamento de serviços em saúde, seja nas UBS/ ESF, Saúde Mental e outros, demandam o estudo dos seus desafios, constituindo-se em fatores de relevância para proporcionar a cada usuário, enquanto cidadão, um atendimento mais qualificado e também promover um maior bem-estar de suas equipes profissionais, colaborando para o cumprimento dos direitos em saúde dos seus coparticipantes. Desenvolver parcerias, aplicar técnicas como a TCI e de outras Práticas Integrativas e Complementares (PICS), multiplicar cuidadores e espaços de cuidado também é essencial para tornar o cuidado de todos mais accessível e harmonioso ao cumprimento dos princípios do SUS: Universalidade, Equidade, Integralidade. Uma forma de contribuir com esta missão que engloba tanto a solidariedade, como o papel cuidador do Estado, e o compromisso social da Universidade pública, facilitando a criação parceira de Espaços de cuidado e formativos de cuidadores, desenvolvendo uma rede de cuidado municipal. Deste modo, a criação de Laboratórios de PICS nas universidades, de ambulatórios nos territórios/ nas UBS, ou em outros pontos de atenção, além de possibilidade prevista institucionalmente, com ações parceiras, em prol do bem-estar coletivo, é objetivo deste projeto. A implantação de polos formadores em PICS também colaboram para um cuidado mais accessível à população, complementares aos cuidados tradicionais/ biomédicos em Saúde, o que engloba outro objetivo do presente projeto, com a implantação de um Polo formador em TCI no município de Eunápolis. Em um breve histórico, no Período de 2010-2013, foram realizadas no município rodas de TCI pelo SUAS, e de 2013-2016 (REIS, 2020), o fomento e planejamento da formação de terapeutas comunitários e realização de rodas de TCI com a comunidade e trabalhadores da Saúde foi realizado através de Projeto aplicativo desenvolvido por profissionais do SUS, SUAS e outros, através do Projeto Percursos Formativos da RAPS (MS, 2013), que com as mudanças na gestão municipal, foi descontinuado. Retomado em 2017, mais uma vez o projeto aplicativo sofreu nova interrupção, devido a rotatividade da gestão municipal de Saúde, bem como de trabalhadores. Em 2018, através de projeto de extensão desenvolvido na Universidade Estadual da Bahia, com monitoria de extensão, retomou-se no município de Eunápolis a realização de rodas de TCI, inicialmente nas UBS e na UNEB, o que mais uma vez foi descontinuado em 2020, devido a pandemia do COVID-19, mas surge em Janeiro o Movimento Social Saúde Mental de Janeiro a Janeiro. Em 2020, as rodas reiniciaram-se timidamente, via on line, porém, com a retomada de ações presenciais, segue a continuidade nos territórios, integrando a proposta deste projeto.

A administração em Saúde Pública apresenta inúmeros percalços, seja em nível municipal, estadual ou federal. O trabalho em Saúde, igualmente, seja pelo acúmulo de funções, ou do teor das profissões, que lidam com a doença e o sofrimento, gerando sobrecargas que podem refletir nos resultados de trabalho, na produção de saúde, encontrando-se também seus trabalhadores acometidos por problemas em outros âmbitos da decisão, na provisão dos insumos, dentre outros aspectos gerenciais, que repercutem na saúde e qualidade de vida do trabalhador e na qualidade do cuidado com a população. O trabalho em equipe também é desafio cotidiano que corrobora para a efetividade em saúde, contextualizado com a complexidade do território, caracterizado pelas diversidades, desigualdades sociais e vulnerabilidades. Diante destes desafios, a gestão e o trabalho na assistência produzem desgastes, tanto para gestores, como para as equipes. Cuidar da própria saúde e dos cuidadores é um desafio do cotidiano dos trabalhadores de Saúde Pública. É relevante desenvolver estratégias, como alternativas de cuidado das equipes, afim de aliviar o sofrimento que as mesmas absorvem no trabalho. Outro aspecto relevante trata de que a população também é acometida pelos sofrimentos da vida, o que se assevera nas comunidades e bairros periféricos, onde as iniquidades sociais as tornam ainda mais vulneráveis, agravando-se em tempos de crise, a exemplo da pandemia. Dentro destes sofrimentos cotidianos, que englobam diversos fatores psicossociais e econômicos, o psíquico ganhou destaque nas últimas décadas, com índices significativos de adoecimento populacional, seja no nível global, como local.

A prática em questão deu-se início em 2010, alcançando o intersetor, de acordo com as demandas no percurso. Para replicação da prática recomenda-se entrar em contato com a coordenação do projeto profa. M.a. Marilia Martins de Araújo Reis através do ttelefone: (73) 98834-0696 ou pelo e-mail mariliaamarilis@hotmail.com ou mmareis@uneb.br

Principal

Marília Martins de Araujo Reis

mariliaamarilis@hotmail.com

A prática foi aplicada em

Eunápolis

Bahia

Nordeste

Esta prática está vinculada a

Instituição

Alameda WX, 59 ANTARES

Uma organização do tipo

Instituição pública

Foi cadastrada por

Marília Martins de Araujo Reis

Conta vinculada

A prática foi cadastrada em

02 jun 2023

e atualizada em

14 set 2023

Início da Execução

Fim da Execução

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

TAGS

nenhuma

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Grupo de Auriculoterapia – Saúde Mental na APS
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