Dentre os desafios para promoção e recuperação da saúde, está a descoberta novas formas de prevenir o aparecimento de doenças e promover saúde. as Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS) podem ser ferramentas uteis para o alcance destes desafios, considerando que suas diferentes terapêuticas auxiliam regulação da homeostase ao longo da vida para melhora da saúde física e mental, bem-estar e capacidade funcional. Entretanto, o ensino de PICS no país ainda é incipiente quando se considera sua oferta na academia e nos cursos de graduação no campo biomédico. Neste sentido desenvolvimento de projetos de extensão universitária em parceria com secretarias municipais de saúde (SMS) como desenvolvido entre SMS Maricá e a Universidade Federal do Rio de Janeiro nos anos de 2017 e 2018, podem auxiliar no preenchimento desta lacuna, ofertando aos profissionais da rede de saúde e estudantes a possibilidade de desenvolver habilidades e competências para emprego das PICS como ferramenta.
Capacitar profissionais de saúde de forma presencial com foco na realidade local de seus serviços para uso da auriculoterapia como ferramenta para o cuidado na atenção básica Apresentar a experiência de um projeto de extensão universitária como integ Aulas presenciais semanais empregaram metodologias ativas como estudo de casos e simulação realística, baseados em situações cotidianas da rede local de atenção básica. A carga horária da formação foi de 120h/aula. Prática ambulatorial e atividades de estudo de grupo foram utilizadas durante todo processo de formação, que ocorreu nos equipamentos da rede municipal de Maricá possibilitando integração ensino-serviço para os alunos e docentes da universidade e profissionais de saúde da rede.
O projeto capacitou 35profissionais da rede municipal de saúde de Maricá (RJ) (assistentes sociais, dentistas, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, médicos, e psicólogos), 4 estudantes de graduação, 1 estudante de pós-graduação e 01 docente, durante os meses de novembro de 2017 a janeiro de 2018. A partir deste movimento a auriculoterapia está sendo inserida no cotidiano das equipes de AB, como ferramenta de cuidado independente de encaminhamento para equipes especializadas ou de apoio matricial em PICS, como ocorria antes, ampliado assim à oferta de serviços. Alunos e docentes da universidade desenvolveram habilidades e competências para uso e ensino da prática. A pautação entre a universidade e a rede municipal para o desenvolvimento da extensão foi um importante fator para aderência dos profissionais para o uso expansão das PICS na rede. Entretanto, considera-se como determinante a percepção dos profissionais sobre os resultados experienciados pelos pacientes consolidando assim prática de auriculoterapia como ferramenta de cuidado na rede básica de saúde.
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