FINALIDADE DA EXÉRIÊNCIAA pessoa com HIV/AIDS deve receber assistência de forma regionalizada e inserida no seu território de maneira que atenda a sua integralidade com a descentralização do cuidado, onde a Atenção Primária em Saúde (APS) absorve esse usuário encaminhando-o para as especialidades, se necessário. Diante disso, percebeu-se que Santa Maria necessita firmar parcerias para que sejam tomadas condutas e criados fluxogramas que atendam à demanda, com vistas a melhorar a assistência em todos os níveis de complexidade, com o propósito de reduzir a incidência de casos de agravo e promover a adesão ao tratamento. As crianças e adolescentes necessitam de uma assistência ampliada que envolve outros profissionais como pediatria, infectologista, psicólogo e serviço apoio aos familiares, com acompanhamento constante. Devido à complexidade de cada caso, fluxo de atendimento e bem-estar do paciente, ficando evidenciada a cada reunião a importância dos encontros e do tema em pauta.DINÂMICA E ESTRATÉGIAS DOS PROCEDIMENTOS USADOSAs reuniões orientadoras da proposta da construção do fluxo de atendimento de crianças e adolescentes que vivem com HIV/AIDS de Santa Maria RS, iniciaram-se no Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEPeS) com a participação dos atores envolvidos, de todos os níveis de complexidade. Foram discutidos vários casos e relatos e realizadas trocas de experiências. A tomada de decisões ocorreu de maneira diplomática e pactuada com cada setor envolvido, visando a melhoria do atendimento e bem-estar do paciente, ficando evidenciada a cada reunião a importância dos encontros e do tema em pauta.INDICADORES/VARIÁVEIS/COLETA DE DADOS:A construção do fluxograma está sendo concluída, bem como o fechamento com toda a equipe sendo esse o objetivo dos profissionais envolvidos e mesmo da mestranda que teve a iniciativa de reunir o grupo. O fluxo está de acordo com as necessidades do usuário, respeitando uma logística adequada aos diversos níveis de complexidade e pactuada como o acordo comum da equipe.OBSERVAÇÕES/AVALIAÇÃO/MONITORAMENTO:Os médicos envolvidos, bem como toda a equipe, estabeleceram um vínculo de parceria muito interessantes.
Devido aos dados epidemiológicos referentes à incidência de HIV/AIDS no município de Santa Maria RS publicados pelo Ministério da Saúde (MS) houve a necessidade de propor estratégias de melhoria à atenção ao paciente e promover a aproximação com outros setores que desenvolvem atividades de assistência ao portador do vírus HIV. Por iniciativa de uma mestranda em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), iniciaram-se as discussões para a construção do fluxo de atendimento de crianças e adolescentes portadores do vírus HIV/AIDS. A criança HIV ou a criança exposta ao HIV necessita da assistência mais específica e da supervisão de uma pediatra. Devido à falta desse profissional no quadro de funcionalismo municipal e também, de estrutura física para atender tais pacientes, o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), tem prestado esse atendimento, mas, como resultado de um acordo firmado com o serviço. Diante da definição de que a pessoa soropositiva é portadora de uma doença crônica, destaca-se a necessidade de estabelecer uma linha de cuidado às pessoas vivendo com HIV/AIDS, visto que o estado, através da resulução235/14, está em fase de implantação, a nível estadual, sendo o RS pioneiro no país.
Como impacto espera-se a diminuição dos agravos dos portadores de vírus HIV. Através de medidas de promoção e prevenção pretende-se diminuir o número de novos casos e, principalmente, reduzir o aparecimento de doenças oportunistas.Foi fundamental para a valorização da importância do tema e o estímulo à união dos diversos profissionais das equipes dos vários setores e também a facilidade do acesso do paciente ao serviço sendo esse o fator desencadeador na adesão à linha de cuidado de pessoas convivendo com HIV/AIDS.
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