Olá,

Visitante

Utilização de Armadilhas de ovoposição (Ovitrampas) para Controle Populacional do Aedes Aegypti em Jucurutu

A ideia básica fora dezesseis armadilhas de ovoposição (ovitrampas) no bairro Novo Horizonte, no Município de Jucurutu como método de controle populacional do Aedes aegypti.

Os municípios brasileiros enfrentam uma constante luta para manter sob controle seus índices de infestação relativos ao mosquito Aedes aegypti. Sendo assim, experiências e técnicas embasadas que possam contribuir nessa atividade devem ser unidas as atividades de controle vetorial diárias.
Com os altos índices de infestação no município e as atividades rotineiras de controle vetorial, sozinhas, não sendo efetivas em seu objetivo, a ideia de se utilizar as ovitrampas como método de controle populacional do Aedes aegypti no bairro mais infestado mostrou-se adequada.
Sua implementação relativamente simples, baixo custo e adaptabilidade de uso fizeram dessas armadilhas importantes ferramentas neste trabalho.

A expectativa da prática era que sua implementação trouxesse impacto na dinâmica do crescimento populacional do Ae. aegypti no Bairro Novo Horizonte, o que de fato ocorreu.
Com as dezesseis armadilhas instaladas, foram “recolhidos” pouco mais de 6000 ovos da espécie, o que ajudou a diminuir esse crescimento – o que ficou constatado na aferição do Índice de Infestação Predial do bairro: 29,5% antes das ovitrampas para 18,4% após elas. Isso sem contar na significativa melhora na estruturação das atividades de controle vetorial; com as ovitrampas, conseguiu-se identificar os maiores pontos de disseminação dos vetores pelo bairro, priorizando os mesmos nas atividade de rotina.
O baixo custo da experiência com as ovitrampas e sua eficácia seja na detecção e/ou controle da população de Ae. aegypti fora tão efetiva que decidimos expandi-la para mais dois bairros da cidade.

A prática pode ser repetida e aplicada mediante conhecimento prévio das áreas e deve ser executada em conjunto com as atividades habituais do controle de vetores, como também em consonância com a Vigilância Epidemiológica e a Atenção Básica. Além disso, deve ser adaptada a cada local a ser aplicada – suas características epidemiológicas, entomológicas, capacidade material e de pessoal.

Principal

Rafael Araujo da Cunha

rafaelaraujo20002001@yahoo.com.br

Agente de Combate às Endemias

Coautores

Paulo César de Souza Dinarte Martins da Fonseca Júnior José Tairone da Costa Medeiros Maria Luciene da Silva Marcondes Medeiros da Silva Martilene do Carmo Costa Ramon Gomes Leopoldo Virgínia Maria de Medeiros

A prática foi aplicada em

Jucurutu

Rio Grande do Norte

Nordeste

Esta prática está vinculada a

Setor de Endemias/Secretaria Mul. de Saúde

Rua Epaminondas Lopes - Centro

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

Rafael Araújo da Cunha

Conta vinculada

A prática foi cadastrada em

02 jun 2023

e atualizada em

19 mar 2024

Início da Execução

25/07/2017

Fim da Execução

28/10/2017

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

TAGS

nenhuma

Você pode se interessar também

Práticas
Capacitação em Boas Praticas Sanitárias para Bares, Bistros e Gastros, 2024
Práticas
Vigilância sanitária de Ipatinga: um olhar na educação sanitária junto ao setor regulado
Práticas
Sensibilizar para conscientizar: Educação em saúde no combate as arboviroses no município de Ipatinga
Todos os Estados (Sudeste), Minas Gerais
Práticas
Projeto social de controle populacional de cães e gatos como função de vigilância em saúde pública
Paraíba
Práticas
Vacinação nos espaços de formação: experiência no 2º Congresso Nordestino de Pediatria
Paraíba
Práticas
Controle das arboviroses no município de Brejo do Cruz – PB
Paraíba