Doenças da coluna vertebral são consideradas um problema de saúde pública: alta prevalência, alto custo no tratamento e impacto negativo na qualidade de vida dos indivíduos. 80% a 90% dos adultos sentirão ao menos um episódio de lombalgia ao longo da vida. Destes, 40% tendem a se tornar uma condição crônica. Tendo em vista a grande demanda deste tipo de atendimento no setor de Fisioterapia Ambulatorial, viu-se a necessidade de implantar uma estratégia eficaz de tratamento e prevenção dos agravos e recidivas, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes, devolvendo-os funcionalidade. Foi criado então, em abril de 2015, o tratamento de estabilização de coluna, desenvolvido pela equipe de fisioterapia do Nasf/AB.
Reduzir a demanda de pacientes com dor crônica na coluna vertebral ao serviço de Fisioterapia ambulatorial. Reduzir recidivas. Proporcionar qualidade de vida e funcionalidade aos portadores de problemas na coluna. Promover a sensibilização da necessidades. O tratamento foi planejado e alicerçado em técnicas fisioterapêuticas de fortalecimento da musculatura estabilizadora da coluna vertebral. A triagem como momento de equidade no SUS, 1 triagem: norteia e qualifica o encaminhamento de pacientes. Paciente agudo e sem funcionalidade: direcionado ao tratamento ambulatorial individualizado. Paciente crônico e com bom nível de funcionalidade: direcionado para o tratamento coletivo (estabilização), liberando a vaga para pacientes agudos. 2- por ser um tratamento dinâmico e de demanda espontânea foi estruturado com exercícios específicos para cada fase do tratamento para acolher o usuário iniciante, o intermediário e o usuário avançado.
O grupo de estabilização de coluna é um serviço público que procura fazer a diferença para a população que sofre com problemas de coluna, buscando sempre melhorar a qualidade de vida de seus participantes minimizando a intensidade dos quadros de dor relacionados às patologias vertebrais e melhorando o desempenho funcional dos indivíduos. A grande maioria dos participantes do programa tiveram seus sintomas estabilizados e em muitos casos abolidos, fazendo com que não necessitassem mais do tratamento fisioterapêutico ambulatorial, liberando a vaga para o paciente agudo, redução do uso constante de medicamentos (analgésicos e anti-inflamatórios) e de consultas frequentes ao ortopedista. Entendemos que a integração e articulação das ações entre os pontos de atenção Ambulatório Municipal de Fisioterapia e equipe Nasf/AB foi essencial para garantir a integralidade e universalização do cuidado promovendo desde a promoção e prevenção da saúde até a reabilitação, repercutindo positivamente na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
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