Identificar padrões repetitivos e evitáveis de encaminhamentos, reduzir filas de espera para consultas, elaborar mecanismos de monitoramento das ações implantadas, propor fluxo de encaminhamentos e obter maior satisfação dos usuários. No projeto se pactuou e divulgou o protocolo de encaminhamento, houve uma devolutiva sobre as inadequações, matriciou-se equipes ESF e os servidores que mais encaminhavam. A iniciativa culminou com uma capacitação em cefaleia e epilepsia. Em abril de 2017 houve nova análise do contexto e reformulação do projeto. Observou-se alto número de encaminhamentos por parte de profissionais que não são da APS, advindo de setores cuja contra referência é impossibilitada pela natureza não-longitudinal intrínseca ao seu processo de trabalho. Segue-se a busca por apoio da Superintendência, da Direção dos dois hospitais regionais e da UPA para desestimular o encaminhamento por parte desses serviços.
Este projeto originou-se a partir da observação da lista de espera por consulta na especialidade de neurologia, na Região de Saúde Norte do DF. Além da extensa fila de espera, verificou-se grande número de encaminhamentos indevidos e de padrão repetitivo de CIDs. O projeto iniciou-se como trabalho do Estágio em Gestão dos residentes de Medicina de Família e Comunidade e segue até os dias atuais.
O projeto contou com uma redução nas filas de espera da Neurologia, contribuindo para o acesso dos usuários a esse serviço. Além disso, observou-se uma aproximação entre o serviço de neurologia e as ESF, proporcionando uma maior interação entre os diferentes setores e um cuidado mais ampliado aos usuários.
CADASTRO
ATUALIZAÇÃO