ObjetivoPromover a autonomia, participação e inserção social do usuário de saúde mental na comunidade, redução de crises e/ou sintomatologia dos pacientes diagnosticados com algum transtorno mental, motivar para o trabalho e geração da própria renda.MetodologiaPara o desenvolvimento do projeto, é realizado mapeamento dos usuários com algum tipo de transtorno mental que são encaminhados ao centro de convivência. As oficinas escolhidas são baseadas no estudo do perfil do público alvo e também no território. A escolha da oficina de doces é baseada no projeto de distribuição de leite já existente no município e na riqueza de frutas da região, o que gera um menor custo tanto para gestão quanto para usuários que produzem em suas casas. São utilizadas duas oficineiras que acompanham e orientam os usuários.
Produtos Vida Doce é o nome dado aos produtos que resultam de oficinas de artesanato e culinária, que acontecem no Centro de Convivência e Cultura de Caparaó, MG. Estas oficinas acontecem desde 2013, tem como público alvo, pacientes em sofrimento mental , seus familiares , população em vulnerabilidade, sendo aberta também a comunidade em geral. Este projeto resultou da observação dos profissionais de saúde, sobre o alto índice populacional diagnosticado com transtorno mental e sua dificuldade de inserção na sociedade. As atividades realizadas são produção de doces típicos da região ( visando o menos custo) e de artesanato, que são comercializados também pelos próprios usuários. Além da produção e comercialização de doces, são criados durante as oficinas, momentos de discussões de temáticas que propiciam além da participação na comunidade, a autonomia e o empoderamento dos usuários.
O projeto vida doce vem transformando vidas. A saúde mental tem uma história triste de exclusão e segregação. Hoje nosso município vem ajudando cada usuário junto a seus familiares a construir e protagonizar sua própria história. Estamos por meio deste projeto, desinstitucionalizando, promovendo a equidade e garantindo o acesso a saúde de grupos que anteriormente não tinham voz. Hoje cada usuário ocupa um lugar em seu território, seja vendendo seu produto na praça ou reivindicando seus direitos.
Caparaó