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Plano Regional de Enfrentamento do Câncer do Colo do Útero, no Segundo Nivel de Atenção a Saude, na Região Metropolitana I do Estado do Rio de Janeiro

O objetivo principal deste projeto foi o de elaborar estratégias de gestão que fossem capazes de enfrentar as dificuldades de assistência na linha de cuidado do câncer de colo de útero que limitem o acesso para o segundo nível de atenção à saúde e a progressão para níveis de maior complexidade de assistência, organizando uma rede de assistência na região metropolitana I do ERJ que seja capaz de atuar na média complexidade da assistência à saúde garantindo, ou pelo menos ampliando o acesso à parte da integralidade da linha de cuidado do câncer de colo de útero. Foi utilizado para analise da situação de saúde em relação a esta patologia na região a elaboração de seis planilhas, de levantamento de dados, quatro delas orientadas pelos parâmetros para programação da linha de cuidado do câncer de colo de útero do Ministério da Saúde da série Pacto pela Saúde 2006 e duas a partir de questionários enviados aos municípios da região. A primeira planilha mostra a necessidade de procedimentos e diagnósticos em patologia cervical, a partir da cobertura populacional, de acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde na série Pactos pela Saúde 2006. A segunda apresenta a necessidade de procedimentos e diagnósticos de patologia cervical a partir da pactuação dos municípios quanto a realização de exames citopatológicos no SISPACTO em 2014. A terceira foi elaborada a partir do esperado pela pactuação dos municípios, para a realização de exames citopatológicos no SISPACTO em 2015. A quarta planilha foi construída a partir da necessidade de patologia cervical em relação ao quantitativo de exames citopatológicos efetivamente realizados pelos municípios da região. A quinta e a sexta planilhas foram elaboradas a partir de questionários enviados e respondidos pelos municípios cujo foco das questões era conhecer a oferta de serviços de detecção precoce/prevenção do câncer de colo de útero na região Metropolitana I do ERJ. A última planilha representa a oferta de serviços de patologia cervical na região Metropolitana I do ERJA partir da análise dessas planilhas foi possível constatar que nesse segundo nível da assistência à saúde, alguns municípios da região passam a não possuir capacidade instalada para ofertar esse atendimento necessitando de pactuação com outros municípios que possam ser executores desses procedimentos para seus munícipes. No entanto, mesmo com essas pactuações há déficit de oferta que não é capaz de atender toda a necessidade da região.Na METRO I apenas seis, dos doze municípios que a compõem, possuem ambulatórios de patologia cervical onde esses procedimentos do segundo nível de atenção da linha de cuidado do câncer de colo de útero podem ser realizados, e ainda assim a capacidade instalada desses ambulatórios só é suficiente para atender a seus próprios munícipes, ficando grande parte da população regional com dificuldade de acesso neste nível de atenção.A estratégia de gestão que propomos foi a implantação de quatro novos serviços de ref

O câncer de colo uterino é o terceiro mais incidente entre as mulheres no Brasil apresentando uma taxa bruta de incidência de 11,13 por 100 mil na região sudeste, que embora seja a menor entre as regiões do país ainda é um grande problema de saúde publica a ser enfrentado mesmo nesta região.Apesar de sua alta incidência, é um câncer prevenível, pois é precedido de um longo período de lesões precursoras denominadas neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC), cujo diagnóstico e tratamento adequado permitem impedir sua progressão para o câncer.Existe hoje, no Estado do Rio de Janeiro, deficiência na produção de procedimentos de colposcopia, biópsia e procedimentos excisionais ambulatoriais, seja por falta de unidades de referência para o tratamento das lesões precursoras do câncer do colo do útero, seja pela insuficiência de profissionais capacitados que é somada a falta de uniformidade nas condutas tomadas nos mais diversos centros distribuídos pelo país.

A retomada do projeto pelos gestores municipais da saude na Região Metropolitana I do Estado do Rio de Janeiro

Principal

Lidia Zimbardi

lidiazimbardi@gmail.com

A prática foi aplicada em

Todo o Brasil

Esta prática está vinculada a

Instituição

Endereço

Uma organização do tipo

Instituição pública

Foi cadastrada por

Lidia Zimbardi

Conta vinculada

A prática foi cadastrada em

02 jun 2023

e atualizada em

08 abr 2024

Início da Execução

Fim da Execução

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

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