Olá,

Visitante

Grupo de Convivência na Atenção Básica Como Estratégia de Acolhimento e Acesso À Saúde: uma Experiência Exitosa do Trabalho do Nasf-Ab com uma Esf

O acolhimento é um conceito amplamente debatido no campo da saúde. Neste trabalho o entendemos como uma tecnologia leve que garante ao trabalhador compreender o sujeito em sua integralidade e complexidade. Pensar o acolhimento desta forma é atentarmos à necessidade de estarmos disponíveis para o outro e funcionarmos em parceria com os diferentes modos de vida. Uma das estratégias encontradas para materializarmos essa concepção de acolhimento foi o grupo de conviência.O grupo de convivência foi pensado a partir de reuniões de matriciamento do NASF-AB com a ESF Dr. Mário Branco. Os encontros acontecem com frequência quinzenal/mensal há cerca de três anos, com o apoio dos seguintes profissionais do NASF-AB: Assistente Social, Pisicólogo e Terapeuta Ocupacional. O grupo de convivência ganha um sentido fundamental, qual seja: construir um espaço heterogêneo de usuários e trabalhadores que possam discutir temas variados e que permitam emergir questões do cotidiano das pessoas e de suas relações com os diversos serviços públicos que constituem as políticas sociais. Para fundamentar essa aposta metodológica, a equipe utiliza autores como Victor Valla, Emerson Mehry e Paulo Freire que nos ajuda a refletir sobre o caráter democrático e dialógico da construção do cuidado em saúde. O grupo de convivência, objetiva garantir um espaço de acolhimento que mobilize usuários e profissionais para construção de novas parcerias, garantindo um olhar integral para o usuário e resgatando o caráter público e democrático do SUS.

O grupo de convivência foi pensado como estratégia de acolhimento pelas equipes de apoio e referência tendo como público alvo usuários do território com sofrimento psíquico, já que estes pouco frequentavam a Unidade de Saúde, utilizando o referido serviço basicamente para consultas médicas em casos de agravos de saúde/ doenças. Nesta perspectiva, a referida ferramenta de atividade coletiva foi pensada como um espaço de cuidado na ótica da integralidade, do acolhimento e da educação popular em saúde, que garante a discussão de questões cotidianas, invenção de propostas e estratégias para lidar com as adversidades da vida. Deste modo, o grupo proporciona criação de vínculo entre os trabalhadores e usuários, assim como ampliação da clínica e o fortalecimento da garantia do cuidado integral à saúde.

Pontos importantes a serem considerados no planejamento de um grupo de convivência na Atenção Básica:- Compreender as características do território e da população atendida

Principal

Paulo Armando Esteves Martins Vianaisabela Dainezi Ferreira de Oliveira. Virgínia de Senna Pereira de Paula.

nasfvassouras@outlook.com

A prática foi aplicada em

Vassouras

Rio de Janeiro

Sudeste

Esta prática está vinculada a

Instituição

Rua Visconde de Cananéia, n° 61

Uma organização do tipo

Instituição pública

Foi cadastrada por

Isabela Dainezi Ferreira de Oliveira

Conta vinculada

A prática foi cadastrada em

04 jun 2022

e atualizada em

14 set 2023

Início da Execução

Fim da Execução

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

TAGS

nenhuma

Você pode se interessar também

Práticas
Envelhecimento Ativo
São Paulo
Práticas
Relato de Experiência de um dia ” D ” de Imunização com Crianças Indígenas
Todos os Estados (Nordeste)
Práticas
Experiência do preventivo humanizado no SUS
Maranhão
Práticas
Caminhos do Cuidado, levando serviços de saúde para as comunidades rurais no município de Condado (PB)
Paraíba
1 / 1071234Próximo