- Participação e Controle Social
NEURISMAR DE OLIVEIRA
- 02 out 2024
Amazonas
As ações foram planejadas de acordo com a realidade local e com a participação de todos os profissionais da Unidade. O ponto de partida foi realizar a capacitação de todos os profissionais da Unidade Básica de Saúde EnfaO segundo passo foi fazer o levantamento de todas as gestantes, crianças de 0-24 meses e portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Melitos e Doença Renal Crônica, cadastrados na Unidade Básica de Saúde Enfa os prontuários para solicitação dos exames necessários para estratificação de risco de acordo com cada condição. Cada Agente Comunitário de Saúde foi encarregado de entregar as solicitações de exames da sua micro-área de abrangência ao comunitário ou responsável, explicando a importância da estratificação de risco e convocando o mesmo a agendar os exames solicitados e comparecer na Unidade para entrega dos mesmos ao profissional médico, enfermeiro ou odontólogo, de segunda a sexta, no período da tarde, sem necessidade de agendamento. No momento a Unidade se encontra no processo de agendamento de exames e retorno dos usuários para realizar a estratificação.Ivone Lima dos Santos através de Oficinas realizadas em Dezembro de 2013 e Janeiro de 2014. Ivone Lima dos Santos Equipe 128. Após o levantamento foi realizado o resgate de todos.INDICADORES/VARIÁVEIS/COLETA DE DADOS:Sem a classificação da população em estratos de risco é impossível prestar a atenção certa, no lugar certo, com o custo certo e com a qualidade certa. Já existem evidências na literatura correlacionando a estratificação da população a maior equidade na atenção à saúde e melhor eficiência no uso dos recursos de saúde. Até o presente momento a Equipe 128 da Unidade Básica de Saúde Enfa realizou a estratificação de 29 gestantes (100% das gestantes cadastradas ), 19 crianças de 0-24 meses (18% das crianças cadastradas), 43 Hipertensos (43% dos adscritos), 21 Diabéticos (41% dos cadastrados) e 6 Renais Crônicos (40% dos adscritos). OBSERVAÇÕES/AVALIAÇÃO/MONITORAMENTO:A avaliação e monitoramento são realizados através de reuniões sistemáticas semanais com a equipe de saúde para analisar as ações e verificar se as atividades ocorreram conforme o previsto ou precisam de readequação.
Este trabalho visa apresentar a experiência desenvolvida pela Equipe 128 da Unidade Básica de Saúde Enf. Ivone Lima dos Santos no processo de estratificação de risco das condições crônicas relativas às redes de atenção à saúde prioritárias: Gestação, Crianças de 0-24 meses e portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes e Doença Renal Crônica, no bairro Coroado III, zona Leste de Manaus. A estratificação de risco é o Processo no qual se identificam os grupos ou estratos de risco relacionados a uma determinada condição de saúde, classificando-os em quatro níveis de complexidade,considerando a severidade da condição (gravidade, fatores de risco e complicações) e a capacidade de autocuidado (conhecimento e crenças sobre a condição de saúde, atitudes, confiança e motivação frente às mudanças, importância dada à condição e presença das redes de suporte social e familiar). Dessa forma os portadores de condições crônicas de menores riscos (Baixo e Moderado) têm sua condição centrada em tecnologia de autocuidado apoiado e com foco na Atenção Primária, enquanto que os portadores de condições de alto e muito alto risco têm uma concentração maior de cuidados pela equipe de saúde e atenção co-participativa da Atenção Primária e Atenção Secundária.
A Estratificação de Risco das Condições Crônicas é uma experiência recente na Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, apenas as Unidades Laboratório estão estratificando seus usuários, porém tem sido realizadas Oficinas para trocas de experiências entre as Unidades participantes, com processos de trabalho diversos, mas resultados similares.A Secretaria Municipal de Saúde de Manaus vem ampliando a Capacitação em Estratificação de Risco para outras Unidades, buscando 100% de capacitação da Atenção Primária. Lembrando que a Estratificação de Risco é um processo dinâmico, devendo ser realizado a cada contato da equipe com o usuário em condição crônica prioritária.Destaca-se dentro dessa experiência o trabalho realizado em parceria dos profissionais de saúde, com colaboração de médicos, enfermeiros, odontólogos, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúdes e gestores, compartilhando saberes e trabalhando em prol de um objetivo único.
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