A Secretaria Municipal de Saúde estruturou sua sala de situação e, assim, elaborou seu plano de contingência em 4 (quatro) eixos, educação em saúde e mobilização comunitária, vigilância em saúde, atenção primária e assistência à saúde. A sala de situação de saúde funcionou por 90 dias, 24 horas por dia, com algumas das seguintes atividades estabelecidas: identificação de equipes de saúde para atender todas as famílias desabrigadas.
O Município de Porto Velho enfrentou a maior cheia do Rio Madeira, ocorrida nos séculos 20 e 21. A cota máxima histórica registrada era de 17,52m, de 9 de abril de 1997. Porém, os valores que ocorreram em 2014 superaram, em muito, a marca histórica, apresentando a máxima de 19,74m. O município decretou estado de calamidade pública em 27 de fevereiro de 2014, decreto nº 13.420.
Como aprendizado, podemos dizer que o trabalho conjunto de todos os técnicos, da atenção básica, das vigilâncias e da assistência foi essencial para que os problemas advindos com a enchente fossem minimizados. Como dificuldade, temos a citar o momento adverso que nos fez perder estrutura física e equipamentos de diversas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dificultando, assim, o atendimento da população. A elaboração e desenvolvimento de planos de contingência são fundamentais para o reestabelecimento da situação enfrentada, assim como as ações compartilhadas intra e interinstituicionalmente. Medidas estabelecidas, como: sala de situação de saúde, plantão 24h, reuniões diárias para monitoramento e planejamento, capacitação dos profissionais, estabelecimento de Unidades de Saúde da Família e pronto atendimento para referência, implantação de unidades sentinelas, entre outras, foram fundamentais para a melhoria da qualidade de vida da população atingida.
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