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A auriculoterapia na remodelagem das práticas do SUS

O presente trabalho é fruto da experiência profissional vivenciada, inicialmente, em uma unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF) do município do Rio Grande (RS) que em conformidade com as políticas nacionais remodelou as tecnologias utilizadas para o cuidado integralizado e humanizado, incluindo em seu processo de trabalho a auriculoterapia. Indicada como uma das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) pelo MS, demonstra-se resolutiva em diferentes situações do processo saúde-doença, apresentando um baixo custo e fácil aplicabilidade, possibilitando sua utilização tanto durante o acolhimento quanto na demanda programada. Sendo um tratamento realizado através da inspeção, palpação e ação mecânica do pavilhão auricular. Justifica-se para o fortalecimento do SUS por se tratar de um tema contemporâneo ainda pouco discutido, delineando uma tecnologia eficaz, com um papel social desafiador e transformador, que busca soluções integradas, de educação permanente e ambiental e a detecção de outras necessidades comunitárias, primordial para a ESF.

Operar a prática da auriculoterapia na dinâmica de trabalho da ESF do município do Rio Grande (RS). Integrar diferentes tecnologias e saberes no processo de cuidado e aprendizado das equipes de ESF. A auriculoterapia foi inserida através do acolhimento e demanda programada de situações álgicas e demais crises, sendo os usuários instruídos e convidados a receber o tratamento. Seguindo os preceitos clínicos da prática, e conforme a problemática envolvida, esses eram observados por 30 minutos, liberados e orientados ao retorno em até 7 dias ou apenas agendados na demanda programada. Houve o uso de fichas de avaliação e de anamnese criada para o acompanhamento evolutivo do caso e análise científica. Quanto ao processo educacional, realizou-se a formação e multiplicação das vivências em palestras, oficinas, ações intersetoriais e institucionais, criação de grupo em rede social, desenvolvimento de pesquisa e participação no grupo Laboratório de Modelagem e Simulação Social e Ambiental (LAMSA) da Universidade Federal do Rio Grande – (FURG).

Atendidas em torno de 1000 pessoas até a presente data, com queixas principais de dor musculoesquelética e psicológica, em diferentes fases evolutivas, sendo em sua maioria mulheres. Quanto à queixa aguda, houve resolução de todos os casos, tendo alguns destes (n=90), sido acompanhados em consultas individualizadas e coletivizadas, auxiliando no autocuidado e no aceite por parte dos usuários da prática adotada. O trabalho de ensino, pesquisa e tratamento intersetorial e institucional desenvolvidos com os profissionais foi considerado viável e eficaz educacional e terapeuticamente. Tendo auxiliado no interesse tanto profissional como pessoal do usuário, com aumento de unidades ofertando o serviço e interação ativa com a universidade. A auriculoterapia como mediadora no processo de cuidado e educação se faz um meio do perceber o outro como pessoa una, ao estimular seu envolvimento e impulsionar o acesso a outras formas de compreensão da essência humana. Tendo se mostrado eficaz e eficiente ao cuidado integral, com adesão tanto por parte dos usuários como pelos profissionais das equipes. Fortalecendo sua inserção na dinâmica de trabalho da ESF, por auxiliar na desmedicalização e atender as individualidades e coletividades.

Principal

Carliuza Oriente Luna

carliuzaluna@yahoo.com.br

Coautores

Marta Regina Cezar Vaz

A prática foi aplicada em

Rio Grande

Rio Grande

Rio Grande

Rio Grande do Sul

Sul

Esta prática está vinculada a

Prefeitura Municipal de Rio Grande

Rua Rio Amazonas, 1241 - Vila Rural, Rio Grande - RS, 96212-140

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

Maicon De Barros Lemos

Conta vinculada

A prática foi cadastrada em

23 set 2023

e atualizada em

01 jul 2024

Início da Execução

Fim da Execução

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

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