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Projeto Mamãe e Bebê

Finalidade da experiência•

O Projeto Mamãe e Bebê surgiu há algum tempo atrás, quando a autora do mesmo, enfermeira de formação, realizou algumas consultas de pré-natal em mulheres do município de Itambé/PE e, na época, observou que a maioria destas não sentia a felicidade e a alegria próprias do estar grávidas. Em algumas, observou até mesmo certa rejeição e em outras, certa indiferença. Porém uma preocupação em comum: o fato de não ter condições de crias o filho e de até mesmo fazer o enxoval. Observou-se também o início tardio do pré-natal, por volta do terceiro mês de gestação. A falta às consultas e dificuldades no aleitamento materno. Percebemos também que a interação/integração entre as gestantes e equipe necessitava de um reforço, algo novo que despertasse o interesse da gestante e reconhecesse a importância do pré-natal, que aproximasse mais as usuárias do SUS e da Unidade de Saúde da Família, mas que também alimentasse aos poucos o amor das mães aos seus bebês, as ensinassem a se cuidar durante a gravidez e a cuidar do bebê que estava para chegar, que enfim, tivesse “sossego” durante toda a gestação, no preparo para o parto e nos cuidados com seu recém-nascido. Para que com tudo isso, houvesse tranquilidade par equipe e as gestantes.Assim nasceu o projeto em abril de 2013, quando recebi o convite para coordenar o programa criado pelo Governo Federal: A Rede Cegonha. Para mim foi um presente, pois como já havia trabalhado por seis anos na Atenção Primária, atuando como enfermeira de Unidade Saúde da Família, e tinha certo conhecimento dos gargalos e das dificuldades encontradas, tanto pelas gestantes quanto pelas equipes, e que, mesmo tendo esses conhecimentos eu não possuía autonomia para mobilizar a Rede de Atenção à Saúde, nem mesmo organizar o serviço vinculando os estabelecimentos de saúde. Mas na condição de Coordenadora e com o apoio dos gestores eu tive a oportunidade de implantar estratégias nas quais tomamos como ponto de partida o plano de ação que foi implantado por meio da portaria de nº: 1,459, de 24 de junho de 2011, do Ministério da Saúde, que instituiu no âmbito do SUS a Rede Cegonha. Que veio fortalecer e direcionar todo nosso plano de trabalho. O projeto consiste na realização de seis oficinas que acontecem uma vez por mês, a gestante é acompanhada por um apoiador do NASF nas reuniões e, nesse momento ela é avaliada quanto à realização dos exames, vacinas, e testagens, entre outros indicadores, no momento da consulta a gestante já garante a vaga dos exames em tempo oportuno, pois existe um digitador em cada unidade saúde. O projeto foi exposto à apreciação da gestão municipal e das equipes de saúde da família, tendo recebido a aprovação e bem aceito para execução nas equipes de saúde. Iniciamos com a apresentação a todas as gestantes do Município. Uma ideia simples, de custos relativamente baixos, onde fortalecemos as redes de atenção à saúde e garantimos o fortalecimento da equipe com as gestantes, criando um vínculo de confiança e credibilidade.

Manter as oficinas sempre mesmo dia do mês, criando assim um compromisso com o grupo

Principal

Maria Luciene da Costa Chaves Araújo

luciene_808@hotmail.com

A prática foi aplicada em

Juripiranga

Paraíba

Nordeste

Av. Brasil, 380

Uma organização do tipo

Instituição pública

Foi cadastrada por

Maria Luciene da Costa Chaves Araújo

emanoel.filho@fiocruz.br

02 jun 2023

e atualizada em

14 set 2023

Seu Período de Execução foi de

até

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

Palavras-chave

nenhuma

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