O tabagismo é um fator de risco relevante para as doenças crônicas não transmissíveis e é responsável pela segunda causa de morte no mundo, segundo a OMS. O Programa Municipal de Controle de Tabagismo foi descentralizado, em 2018, para 50% das unidades básicas de saúde e incrementado com a inserção de acupuntura, auriculoterapia, florais e meditação. Tem como objetivo: reduzir a morbimortalidade relacionada ao consumo dos derivados do tabaco
A centralização do Programa Municipal dificultava o acesso aos usuários de tabaco, especialmente, os moradores das localidades rurais e distantes. Outro problema detectado nos usuários cadastrados é a dificuldade na manutenção da abstinência da cessação do tabaco com o tratamento convencional. Desta forma, a descentralização do tratamento para inicialmente 50% das unidades e a oferta de praticas integrativas vem complementar opções terapêuticas para os tabagistas.
A reorganização do processo de trabalho com a descentralização e a inserção de práticas integrativas, em 2018, garantiu o acesso e o cuidado em saúde para um maior número de fumantes desejosos em parar de fumar, mas nem todos que se engajaram no Programa tiveram êxito, o que é esperado estatisticamente. No entanto, a equipe se coloca disponível para acolher as recaídas e para ações de prevenção com os jovens.
Quissamã
