- Educação, Informação e Comunicação em Saúde
Jorgiane Correia Cabral
- 15 abr 2024
As arboviroses, como a dengue, zika e chikungunya, representam um grave problema de saúde pública, sendo necessário o envolvimento de toda a comunidade para o seu controle. (Brasil, 2018). As orientações, a partir das Capacitações de Educação Permanente em Saúde, são uma ferramenta utilizadas para o fortalecimento do cuidado e assistência da população. (Brasil, 2004).
Os Agentes Comunitários de Saúde são profissionais que atuam diretamente na casa dos usuários, e por conta disso, são os que tem mais acesso às ações de prevenção de doenças e agravos. Nesse sentido, a Capacitação aos Agentes Comunitários de Saúde torna-se fundamental, na visão dos Coordenadores envolvidos com a Vigilância Ambiental e Educação em Saúde, para a prevenção e combate de tais doenças (Brasil, 2009).OBJETIVO GERAL:
• Desenvolver a Capacitação direcionada ao controle e prevenção de agravamentos, associado às Arbovirose junto aos Agentes Comunitários de Saúde, em parceria com os Agentes de Combate às Endemias, atuantes no município de Araruama.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
• Fortalecer a comunicação com a população, para maior efetividade das ações de prevenção, e a integração da Atenção Primária em Saúde e da Vigilância em Saúde.METODOLOGIA:
Utilizando-se de metodologias ativas de aprendizagem, como a problematização e a pesquisa de campo foram abordados temas como identificação dos sintomas das arboviroses, medidas de prevenção e estratégias de comunicação com a população. Promovendo o trabalho, conhecimento e efetividade das ações, segundo Taciana Santos (2019).
Desse modo, a capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde foi realizada por meio de orientação teórica e prática, em Rodas de conversa com oito encontros. Os participantes puderam vivenciar no território em visitas à casas selecionadas pelos ACS’s, a prática através dos Agentes de Combates às Endemias e estratégias para o combate às arbovirores, passando a identificar criadouros preferenciais do aedes aegypti e albopictus, em suas áreas, e de como orientar a população (Brasil, 2020).
Para avaliação dos resultados, a Coordenação de Vigilância Ambiental monitorou os Relatórios de visita domiciliar e territorial – série histórica.
A partir da demanda de uma Unidade de Saúde, identificada pela enfermeira ao verificar dificuldades dos ACSs na temática de Arbovirores, foi planejada a ação para além da teoria. Pois ao fazerem junto, com imersão no território através da mediação dos ACEs, seria oportunizado a troca de saberes e vivência da teoria.
Após oito encontros foi possível observar a comunicação aumentada por parte dos Agentes Comunitários de Saúde ao entrar nos imóveis com visão técnica, as orientações que foram passadas por eles e a segurança no discurso desses profissionais. Resultando assim no aumento do indicador “Controle ambiental/vetorial” da Ficha de visita domiciliar e territorial. Assim como da conscientização, onde perceberam um aumento do entendimento da população e na solicitação da demanda por tratamento com larvicidas. Havendo também, acréscimo do número de visitas solicitadas, verificadas através do Relatório de visita domiciliar e territorial – série histórica. Quando se realiza a ação por unidade, sem aglomerar todos os profissionais, atende-se a especificidade do território e do grupo. Também foi possível dar visibilidade e importância aos profissionais da ponta, potencializando suas ações e protagonismo que merecem.
Identificar previamente as dificuldades do território a fim de melhor direcionar a práxis por cada Unidade.
CADASTRO
ATUALIZAÇÃO