Regulação do acesso à saúde bucal: do acolhimento à especialidade

A proximidade da gestão com sua realidade local, política e administrativa, vem promovendo inovações nos processos e instrumentos de gestão, que visam alcançar maior efetividade, eficiência e qualidade de suas respostas e necessidades de saúde da população, e na busca da equidade social. As inúmeras transformações que o SUS vem atravessando trouxeram como desafio uma maior capacidade regulatória e fiscalizatória. Maior eficiência, maior controle sobre as operações, menores custos, menor quantidade de erros, melhoria dos serviços ao consumidor, melhor planejamento e organização das atividades operacionais e de distribuição e decisões baseadas em melhores informações.

Este trabalho foi desenvolvido numa perspectiva multiprofissional, com o objetivo de tomar conhecimento da população da área adscrita, traçar metas capazes de efetivar o trabalho e tomar destino programado e controlado com a cobertura de toda população. Regulação do acesso: visita domiciliar às puérperas e recém nascidos; crianças da creche com idade de 4 meses a 6 anos, 6 a 11 anos do Núcleo e de 11 a 14 anos de idade do Colégio Aldo Câmara; realizada avaliação odontológica de necessidade de tratamento de seis em seis meses, com agendamento de tratamento quando necessário. Após os 14 anos, o agendamento é feito através dos agentes de saúde. Os atendimentos de urgência e emergência são por ordem de chegada após triagem da técnica de saúde bucal, nos primeiros 40 minutos de cada turno. A fim de evitar deslocamento de pacientes, são oferecidos tratamentos de especialidades na unidade de saúde.

Com o decorrer do tempo pode-se notar uma expressiva evolução no número de pacientes que tem chegado à unidade de saúde apenas em busca de avaliações, sem uma patologia já instalada. Enquanto há algum tempo os pacientes adentravam ao consultório e o profissional que atendia após diagnóstico não apresentava um bom prognóstico, causando desânimo ao profissional e ao próprio paciente em questão. Isto mostra que as técnicas de regulação do acesso vêm mostrando êxito. Avaliar estratégias de regulação de acesso a saúde bucal é um desafio apontado por gestores, técnicos e profissionais envolvidos com a atenção primária à saúde. A avaliação dessas práticas pressupõe uma abordagem metodológica participativa e definida com base no reconhecimento de fatores contextuais complexos relacionados ao perfil social, político, cultural e organizacional em que as práticas se desenvolvem.

Principal

Julia Wiggers

saude@santarosadelima.sc.gov.br

Coautores

Tatiane Martins, Keity Assing

A prática foi aplicada em

Santa Rosa de Lima

Santa Rosa de Lima

Santa Rosa de Lima

Santa Catarina

Sul

Esta prática está vinculada a

Prefeitura Municipal de Santa Rosa de Lima

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

Siuzete Vandresenn Baumann

Conta vinculada

23 set 2023

CADASTRO

01 jul 2024

ATUALIZAÇÃO

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

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