Peixaria compartilhada: Tace e Tacs, integração entre profissionais de de saúde contra a dengue

O protejo peixaria compartilhada TACE- TÉCNICO AGENTE DE COMBATE AS ENDEMIAS e o TACS – TÉCNICO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE, vem sendo trabalhado em nosso município de Condado-PB, e a partir da participação no curso técnico do programa saúde, onde durante as aulas do curso fomos estimulados a trabalhos intersetoriais e de integração entre os profissionais agente de saúde, onde os mesmo podem e deve compartilhar suas experiências em prol da saúde dos usuários do SUS.
Com base nisso, lançamos a proposta de trabalharmos juntos com o método da peixaria, que vem dando certo no nosso município, onde usamos o peixe “barrigudinho” como método de eliminação de focos do mosquito transmissor da dengue.
O trabalho consiste em visitas compartilhadas entre os TACE e TACS, para identificação e eliminação de focos e uso do método peixaria, essas visitas acontecem de maneira planejada, nas micro áreas dos TACS, zona urbana e rural onde os profissionais agente de saúde inspecionam as residenciais juntos e passam informações aos moradores sobre maneiras de combate ao mosquito da dengue, e falam também a respeito do uso do método da peixaria nesse processo de prevenção.
Além das visitas planejadas compartilhadas, os profissionais TACE em sua visitas periódicas também intensificar juntos aos moradores das suas microáreas os cuidados diários de combate a dengue e monitorar o método da peixaria, relatando aos tace residências que precisam ser vistoriadas.
OBJETIVOS
1. integrar os técnicos em agentes de combate as endemias- TACE e os técnicos em agentes comunitários de saúde-TACS.

2. diminuir, eliminar e controlar focos da dengue nas microáreas.

3. intensificar o combate a dengue nas areas de risco dentro das microáreas.

4. melhorar o monitoramento do método peixaria nas microáreas.

5. compartilhas dados epidemiológicos entre os tace e tacs.

METODOLOGIA:
1. identificar áreas de risco de focos da dengue dentro das microareas.

2. distribuir os peixes de maneira colaborativa entre os profissionais tace e tacs nas visitas domiciliares.

3. compartilhar visitas entre os tace e tacs no combate a dengue nas microáreas, urbana e rural.

4. colaboração no monitoramento do método da peixaria.

5. extrair e classificar dados, bimestralmente.

6. elaborar relatórios de dados, bimestralmente.

7. avaliar dados em equipe, bimestralmente.

Com a experiência de compartilhamento do método peixaria entre os TACE e TACS, proporcionou uma interação maior entre a equipe, e consequentemente a melhoria na qualidade e agilidade no serviço aos usuários. essa interação esta ocorrendo de maneira gradativas umas vez que os profissionais agora estão mais unidos e trabalhando juntos no combate as dengue no municipio de condado -PB.
Onde antes tínhamos um problema no qual essa interação nao ocorria com tanta efetividade, hoje estamos mais aberto a sair das nossas microareas e conhecer o problema dengue como um todo.

RESULTADOS:

1. melhoria na integração entre os tace e tacs no processo de trabalho nas visitas compatilhadas ou nas visitas periódicas os profissionais compartilham informações e planejam ações juntos.

2. resposta rápida a novos casos de suspeita de dengue a comunicação entre os profissionais agentes de saude agora ocorre de maneira rapida e eficiente, onde a qualquer surgimento de um caso novo suspeito dentro das microáreas os agentes trocam informações de caso, melhorando o feedback entre os mesmos.

3. maior monitoramento da peixaria agora com o trabalho integrado entre os tace e tacs, seja nas visitas compartilhadas ou visitas periodicas individual o monitoramento acontece de maneira mais eficiente e rapida.

4. diminuição de focos da dengue houve uma diminuição e ate total eliminação de focos do aedes nas residêncìas que usamos o método da peixaria.

5. diminuição do uso de larvicida controle quimico nas visitas diárias os agentes tace ou dos tacs, os moradores são estimulados ao uso do peixe como principal forma de controle e eliminação de focos, diminuindo o uso do larvicida químico.

6. diminuição do IIP, índice de infestação predial realizado trimestralmente

7. diminuição de casos de dengue, zika e febre chikungunya os casos dessas doenças cairam segundo mostra o sinan.

Com esse novo olhar mais integrado entre os profissionais tace e tacs, a nossa rotina de trabalho se tornou mais prazerosa e consequentemente mais eficiente, tendo assim um ganho enorme na qualidade do serviço a população de condado.
a integração já exista, porém, não entre os agente comunitários e os agentes de endemias, onde trabalhavam cada um dentro da sua área ou zona, não compartilhando experiências ou rotinas de trabalho. após o curso técnico e esse novo olhar, os profissionais entenderam que nao existe saúde cada um dentro da sua zona, necessitamos uns dos outros para uma saúde mais integral, equine e universal.
Constumo falar nas nossas rodas de conversa ou quando estamos realizando um trabalho compartilhado visitas, pse..que temos o sus que fazemos; então se queremos um sus melhor, precisamos que ser os melhores cada dia.
não foi fácil, e nunca vai ser facil, fazer e levar saúde a todos os usuarios da nossa cidade, mas juntos somos mais fortes para conseguir isso.
Eu, RICARDO ARAÚJO RAMALHO, TACE -TECNICO EM AGENTE DE COMBATE AS ENDEMIAS, SOU SUS!

Principal

RICARDO ARAÚJO RAMALHO

rramalho.rr11@gmail.com

TECNICO AGENTE DE COMBATE AS ENDÊMIAS - TACE

Coautores

AUTOR: RICARDO ARAUJO RAMALHO COAUTORES: RAFAEL VIEIRA ALVES DE SÁ, RIVANILDO FARIAS DOS SANTOS, JOSE JACKSON SOARES, PAULO DE SOUSA ALMEIDA LUCIEUDO DE ASSIS

A prática foi aplicada em

Condado

Paraíba

Nordeste

Esta prática está vinculada a

Rua Padre Amâncio Leite, 395, Condado - PB, Brasil

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

RICARDO ARAÚJO RAMALHO

Conta vinculada

05 maio 2024

CADASTRO

05 maio 2024

ATUALIZAÇÃO

07 nov 2023

inicio

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

TAGS

Práticas Relacionadas