Em função do cenário epidemiológico atual, com crescente incidência de casos de dengue, fez-necessário a criação da Brigada das Arboviroses para auxiliar no enfrentamento da doença no município de Porto Real. A ação consiste na formação de grupos de pessoas que atuam no setor público e privado e que são capacitados para atuar na prevenção da dengue, zika e chikungynia e no controle do Aedes aegypti nos seus ambientes de trabalho.
Segundo o painel Monitora RJ arboviroses, da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, o estado registrou 41.252 casos de dengue desde a primeira semana epidemiológica de janeiro de 2024 até o dia 15 de fevereiro. Além disto, foram contabilizadas 1.304 internações e 4 óbitos. Os números representam 80% de todos os casos de dengue apurados em 2023 no estado do Rio. Diante deste cenário epidêmico, fez-se necessário a criação de medidas de controle e enfrentamento da Dengue e uma destas medidas é a Brigada das arboviroses.
fonte: https://monitorar.saude.rj.gov.br/
Em Porto Real, as Brigadas das Arboviroses começaram nas unidades de Saúde da Família. Foi elaborado um termo de responsabilidade e um roteiro de inspeção e orientação, descrevendo quais depósitos precisavam ser vistoriados semanalmente. Pelo menos um funcionário de cada unidade recebeu as orientações e o treinamento e através da assinatura do termo de responsabilidade, se comprometeu a vistoriar o imóvel uma vez na semana. Como resultado desta prática, os focos de dengue nos equipamentos públicos reduziram consideravelmente.
Como já mencionado, em Porto Real fizemos um Termo de Responsabilidade para que os brigadistas assumissem o compromisso de vistoriar o seu local de trabalho pelo menos uma vez na semana. Montamos o roteiro com a descrição de todos os depósitos que precisam ser verificados ou eliminados e orientamos a comunicar à Vigilância Ambiental qualquer intercorrência observado durante a execução da ação. Também deixamos claro que as Brigadas não substituem a visita domiciliar do agente de combate às endemias, mas a complementa. A diferença é que leva até dois meses (o que equivale ao período de um ciclo) para que o ACE volte a visitar um determinado imóvel e o ciclo de vida do Aedes aegypti, desde o ovo até o mosquito alado leva apenas de sete a dez dias. Dai a necessidade de brigadistas para vistoriar constantemente o local de trabalho. A base que usamos é a campanha do Ministério da Saúde Dez Minutos Contra a Dengue.
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