O projeto surgiu em 2016, devido ao alto índice de denúncias de violência sexual infantil, assim a Rede de Apoio à Escola (RAE), onde atuam interdisciplinarmente a escola estadual, Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social e Conselho Tutelar, buscou atuar na prevenção da violência infantil nos seus diferentes formatos. Justifica-se pela demanda encontrada especialmente no espaço escolar, onde constatou-se que o baixo rendimento escolar, déficit de atenção, agressividade, se dá devido às diversas formas de violências vivenciadas, no âmbito familiar e social, necessitando, assim, ampliar os espaços de discussões e conscientização da comunidade em geral sobre o assunto, demonstrando os cuidados e a preocupação da rede em relação à infância. Para atingir o publico em geral, utiliza-se a praça municipal, organizada em formato de feira, e cada componente da RAE possui seu espaço para demonstração e debate relacionado à temática.

Orientar o público infantil sobre seus direitos à vida saudável e segura. Elucidar aos responsáveis sobre seus deveres. Demonstrar para a comunidade a preocupação e zelo com a infância por parte da Rede. Abrir espaços de discussão sobre violência. Lançamento do projeto para a rede, sendo escolhido outubro como mês oficial do evento. Produção material de divulgação do projeto para a comunidade. Grupos focais de cada segmento da rede com seus respectivos públicos e produção de materiais para exposição na praça dos direitos. Exposição das produções elaboradas anteriormente pela rede na praça dos direitos. Realização de atividades lúdicas e recreativas pertinentes ao tema no dia do evento. Contribuição na participação do evento de entidades como Ministério Público e Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação (CEPIA). A equipe de saúde utilizou de apresentações multimídias nos anos de 2016 e 2017 e, em 2018, os profissionais atuaram na peça teatral “o Vazio”.

Aumento no número de denúncias, sobre situações de violência. O tema permanece como pauta na rede envolvida, sendo discutido durante todo o ano nos espaços de atuação e atendimento. Maior vinculação dos profissionais de saúde com os demais integrantes da rede. Maior envolvimento da comunidade em relação a sua responsabilidade em proteger as crianças e adolescentes em situação de risco e violências. Dissolução do tema da violência em geral como tabu. Procura dos alunos pela inserção de mais espaços para discussão de temas como violência, sexualidade e gênero. A equipe avalia de forma positiva o projeto, pois se oportunizou um espaço próprio para dialogar sobre um tema censurado pela a maior parte da sociedade. Houve o engajamento de forma cooperativa da equipe, bem como de toda a rede para com as atividades do projeto, demonstrando a importância do tema, resultando em ações transdisciplinares, efetivas e criativas que conseguiram sensibilizar a população, tanto para a denúncia como para a prevenção e autocuidado.

Principal

Jeanice De Freitas Fernandes

jeanice@upf.br

Coautores

Fabiana M. Hoppe Aguirre, Paula Betineli Tremarin, Juliana Venzon, Maribel Giordani

A prática foi aplicada em

Camargo

Camargo

Camargo

Rio Grande do Sul

Sul

Esta prática está vinculada a

Prefeitura Municipal de Camargo

Uma organização do tipo

Instituição Privada

Foi cadastrada por

Sandra Dos Santos

Conta vinculada

23 set 2023

CADASTRO

02 jul 2024

ATUALIZAÇÃO

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

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