O trabalho do assistente social no âmbito hospitalar: acolhimento e garantia de direitos

Garantir ações (por meio de instrumentais próprios da profissão e até mesmo tecnológicos) que se articulam à rede de atendimento assistencial e familiar, ultrapassando o desenho institucional e criando estratégias que promovam acesso a outros níveis de atenção a saúde, bem como a outras políticas.
Metodologia: busca-se instaurar instrumentos no processo de trabalho (entrevistas, relatórios, reuniões intersetoriais, multiprofissionais) fundadas em conhecimentos teórico-metodológicos, ético-políticos, técnico e da realidade dos usuários, especialmente as expressões da questão social que atravessam suas vidas e repercutem no processo de adoecimento e agravam suas necessidades sociais.

O trabalho do serviço social no Hospital Rodolpho Perrise destina-se ao atendimento na emergência, maternidade e centro de tratamento intensivo (CTI), totalizando hoje 96 leitos. Nesse sentido, objetiva-se o acolhimento às famílias, esclarecimento de dúvidas dos usuários, democratização das informações relacionadas a hospitalização e sua doença. Além disso, enquanto mediador dos interesses do paciente o assistente social dentro da instituição, busca viabilizar a assistência, a resolutividade e acolhimento humanizado neste contexto de sofrimento muitas vezes não restrito ao processo de adoecimento, mas também pelas condições em que o processo de adoecimento é construído o que demanda um trabalho intersetorial, com vistas à integralização prevista no SUS. Nesse sentido, o processo de trabalho se volta a assistência à criança e ao adolescente, ao idoso, à mulheres, à pessoas com deficiência, ao processo de acolhimento e orientações pertinentes ao óbito, bem como as particularidades estratégicas de acolhimento do serviço social, com vistas a garantir acolhida e acesso aos direitos.

O trabalho de assistentes sociais assume as implicações de um setor construído para o atendimento imediato ao assumir uma variedade de demandas apresentadas. Entretanto, como um agente da integralidade, há um compromisso ético e político por parte de assistentes sociais, que o desafia na direção de ultrapassagem da imediaticidade, convocando-o a compreensão das expressões da questão social e a discussão destas nos espaços que transcendem o cotidiano hospitalar .

Concluímos que o Serviço Social avança como um agente da integralidade, ao analisar as condições sociais favorecedoras dos processos de adoecimento dos usuários, tentando criar elos com a rede de atendimento assistencial e a própria família dos pacientes. Deste modo, instaura-se como parte do processo de trabalho a produção a convocação de discursão de casos, reuniões intersetoriais, produção de relatórios que indiquem às demais políticas, as situações de violação, exclusão, convocando-as neste sentido, para discursão coletiva e construção de projetos de intervenção.

Principal

Sabrina Martins

sabrinapsbe@gmail.com

Assistente social coordenador

Coautores

Sabrina Martins e Gabrielle de Faria

A prática foi aplicada em

Armação dos Búzios

Rio de Janeiro

Sudeste

Esta prática está vinculada a

Estrada Cabo Frio - Búzios, s/n - São José, Búzios - RJ, 28950-000

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

Sabrina Martins

Conta vinculada

10 jan 2024

CADASTRO

11 set 2024

ATUALIZAÇÃO

Condição da prática

Andamento

Situação da Prática

Arquivos

TAGS

Práticas Relacionadas