Já há alguns anos, o uso de drogas tem se tornado um fator avaliado com atenção em nossa sociedade, pois se sabe de seu caráter devastador na vida individual, familiar e social. Desde a destruição de vínculos parentais à violência devido ao tráfico, muito se perde quando alguém escolhe fazer uso de drogas. Em uma pesquisa do IBGE, publicada pelo jornal o Globo, realizada no ano de 2015 com estudantes concluintes do nono ano de escolas públicas e privadas, observou o aumento do número de adolescentes no Brasil que já experimentaram álcool de 50,3%, em 2012, para 55,5% em 2015. A taxa dos que usaram drogas ilícitas também aumentou de 7,3% para 9%. Esses números refletem a necessidade de pensar em estratégias preventivas para esse público, pois é na adolescência que, em muitos casos, a droga é experimentada pela primeira vez. Nessa fase se estabelecem hábitos importantes que serão levados para a vida adulta.

A principal finalidade da experiência é oferecer aos adolescentes acesso a informações e conhecimentos a respeito da dependência química, proporcionando, assim, pensamento crítico acerca de suas escolhas. Elaboração da proposta: os primeiros passos foram a elaboração do projeto e da estratégia de abordagem de cunho mais educativo e acolhedor. Pois não queríamos apenas falar aos que não fizeram uso, mas também aos que estão em situação de risco e/ ou dependência. Público: definimos pelo público adolescente, entre 14 e 16 anos a princípio, pois precisávamos fazer um corte que nos permitisse trabalhar com qualidade. Assim, escolhemos iniciar a aplicação do projeto em todas as escolas municipais, nas turmas de 9º ano. No entanto, compreendemos a necessidade de ampliação desse projeto a outros grupos.

• O projeto foi executado em 8 escolas do município para 9 turmas. Em torno de 170 alunos participaram da abordagem. • Ao final do projeto, as escolas estaduais, tendo ouvido falar do trabalho, solicitaram que esse fosse estendido até elas. Sendo esse o objetivo do projeto no presente ano. Aumentar a abrangência para escolas estaduais que também possuem grande número de estudantes na cidade. • Sensibilização para a necessidade de instrumentalizar professores referente a essa temática, que resultou em projetos para 2019. Realizar um momento de capacitação para professores. O trabalho já tem se mostrado bastante aceito e a abordagem é bem recebida, porém os desafios que ficam é como ampliar esse serviço de prevenção aos mais jovens? E não apenas a esses, mas os familiares e professores precisam ser assistidos no trato dessa temática, não somente para boa orientação aos adolescentes, mas porque estes mesmos, muitas vezes, apresentam condutas contraditórias ou até mesmo violentas sobre o assunto.

Principal

Jucilene Montagna Vieira

jucilene.psicologa@gmail.com

Coautores

Cristiane Aparecida Leandro De Souza, Esther Midori Konell Maehar,

A prática foi aplicada em

Rio do Sul

Rio do Sul

Rio do Sul

Santa Catarina

Sul

Esta prática está vinculada a

Prefeitura Municipal de Rio do Sul

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

Sueli Terezinha De Oliveira

Conta vinculada

23 set 2023

CADASTRO

21 jun 2024

ATUALIZAÇÃO

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

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