O projeto tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável e a saúde integral nas favelas de São Gonçalo e Niterói, por meio da implementação de hortas orgânicas e agroflorestas, voltadas especialmente para mulheres negras. Em parceria com organizações locais e instituições de ensino, serão oferecidas aulas teóricas e práticas sobre sustentabilidade, meio ambiente e saúde, visando capacitar e empoderar essas mulheres. O projeto visa beneficiar diretamente 60 mulheres e indiretamente suas comunidades, buscando construir territórios sustentáveis e saudáveis através da articulação em rede e do fortalecimento do protagonismo feminino. Busca promover a saúde integral e a sustentabilidade ambiental em três favelas distintas: Sacramento, Vista Alegre e Preventório. Através da capacitação de mulheres negras, pretende-se criar uma rede de multiplicadoras de conhecimento em agroecologia e práticas sustentáveis. O projeto visa não apenas fornecer habilidades agrícolas, mas também fortalecer a autoestima e o empoderamento dessas mulheres, incentivando a produção de alimentos saudáveis, o cuidado com o meio ambiente e a criação de espaços de convivência comunitária. Ao final do programa, espera-se não apenas ter promovido mudanças tangíveis nos territórios, como hortas comunitárias e agroflorestas, mas também ter gerado um impacto social significativo, com mulheres mais engajadas e conscientes de seu papel na construção de comunidades saudáveis e sustentáveis. Fortalecer os laços comunitários e promover uma abordagem holística e inclusiva para a promoção da saúde e da sustentabilidade. A saúde coletiva e a educação ambiental desempenham papéis fundamentais nessa iniciativa. Ao adotar uma perspectiva ampla e interdisciplinar, o projeto visa não apenas remediar problemas específicos, mas também abordar suas causas estruturais e promover mudanças sistêmicas e duradouras. Através da conscientização e capacitação das mulheres das favelas como agentes de transformação, busca construir uma base sólida para o desenvolvimento humano e comunitário sustentável. Por meio da educação ambiental, do fortalecimento da agricultura familiar e do empoderamento feminino, o projeto busca construir um modelo de desenvolvimento sustentável e inclusivo, onde as mulheres das favelas desempenham um papel central como agentes de mudança e progresso. Por meio da cooperação e do trabalho conjunto, o projeto visa construir um futuro mais justo, saudável e sustentável para todas as comunidades envolvidas.

Surge em resposta à necessidade urgente de promover a saúde coletiva e a sustentabilidade ambiental nas favelas do Estado do Rio de Janeiro, com foco nos bairros do Sacramento, Vista Alegre e Preventório, localizados nos municípios de São Gonçalo e Niterói. Essas comunidades enfrentam uma série de desafios socioeconômicos, ambientais e de saúde que impactam diretamente a qualidade de vida de seus moradores. Os bairros do Sacramento, Vista Alegre e Preventório são representativos do cenário das favelas fluminense, caracterizadas pela densidade populacional, infraestrutura precária, violência urbana e falta de acesso a serviços básicos de saúde e saneamento. Além disso, a população dessas áreas enfrenta altos índices de desemprego e subemprego, dificultando o acesso a uma alimentação adequada e a oportunidades de renda sustentável.

Espera-se que o Projeto Donas da Agro possa gerar impactos positivos significativos, tanto no curto quanto no longo prazo. Entre os resultados esperados, destacam-se o fortalecimento da segurança alimentar e nutricional das famílias participantes, o aumento da renda e da autonomia das mulheres, a melhoria das condições ambientais nas comunidades e o fortalecimento dos vínculos sociais e comunitários. Além disso, espera-se que o projeto possa servir como um modelo replicável em outras favelas e contextos urbanos, contribuindo para a construção de uma cidade mais justa, inclusiva e sustentável.

É uma oportunidade única de catalisar mudanças positivas e duradouras nas favelas do Rio de Janeiro, através do empoderamento das mulheres e do fortalecimento das comunidades. Ao reconhecer o potencial transformador das práticas agroecológicas, do empreendedorismo feminino e da participação comunitária, o projeto abre novos horizontes para a construção de um futuro mais digno e sustentável para todos. O projeto Donas da Agro pode servir como modelo replicável para enfrentar desafios similares em outras favelas devido à sua abordagem integrada e participativa. A metodologia participativa adotada, inclui o envolvimento ativo das mulheres desde o diagnóstico até a implementação das ações, pode ser reproduzida em diferentes contextos, permitindo que as comunidades identifiquem suas próprias necessidades e desenvolvam soluções adaptadas localmente. Além disso, a ênfase na formação de redes de colaboração com outras organizações e instituições fortalece o projeto, possibilitando a troca de experiências e recursos entre diferentes atores e ampliando o impacto das intervenções. A abordagem pedagógica baseada no construtivismo e na pedagogia de projetos também pode ser replicada em outras favelas, promovendo uma aprendizagem significativa e prática que capacita as mulheres a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades. Por fim, a implementação de hortas orgânicas e agroflorestas como parte das atividades práticas do projeto pode inspirar outras comunidades a adotarem práticas sustentáveis de agricultura urbana, contribuindo para a segurança alimentar, a saúde e o bem-estar das famílias nas favelas.

Principal

Larissa Lopes de Oliveira

coordenacao@mulheresdaparada.org

Coordenadora de Sustentabilidade

Coautores

Letícia da Hora, Larissa Lopes, Paloma Iname, Severina da Silva

A prática foi aplicada em

São Gonçalo

Rio de Janeiro

Sudeste

Esta prática está vinculada a

Rua General Segadas Viana, 96 LOTE 18, Sacramento, 24735-100 São Gonçalo, Rio de Janeiro

Uma organização do tipo

Terceiro Setor

Foi cadastrada por

Paloma Iname Monção

Conta vinculada

20 jan 2025

CADASTRO

20 jan 2025

ATUALIZAÇÃO

12 ago 2024

inicio

Condição da prática

Andamento

Situação da Prática

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