A proposta visa contribuir para a formação e qualificação de mulheres de favela, do território de Manguinhos e adjacências (Arará, Jacarezinho, Tuiuti, dentre outros), com atenção voltada para mulheres negras, lésbicas, transexuais, com deficiência, cuidadoras, que exercem tripla jornada de trabalho, com foco prioritário em lideranças comunitárias, nas temáticas da promoção integral da saúde, contribuindo para o acesso e garantia de direitos e prevenção e enfrentamento das diversas formas de violências contra mulheres e meninas, na perspectiva da educação popular. Pretende-se também contribuir para a reconstrução das redes de prevenção, proteção e enfrentamento à violência contra as mulheres entre organizações governamentais, não governamentais e os movimentos de mulheres da região.
De acordo com o Data Favela (2015), as favelas e periferias são ocupadas por uma maioria de pessoas negras, sendo mais de 69% de mulheres negras. O proposta em questão visa fortalecer a reconstrução das redes de proteção a meninas e mulheres no território de Manguinhos, Jacarezinho, Arará e Tuiuti, que veio sendo desconstruída nos últimos anos através do desmonte das instituições desses territórios com seu fechamento. Além disso, visa fortalecer o cuidado em saúde mental das mulheres de favela que vivenciam a iniquidade em saúde e a falta de acesso a uma saúde de qualidade.
Foram impactadas 1120 pessoas diretamente pelas atividades do projeto, que envolveram atendimento jurídico e psicológico, curso de formação em comunicação popular e direitos humanos e saúde da mulher e visitas institucionais aos equipamentos de saúde e assistência dos territórios, no período de agosto a dezembro de 2024.
Está sendo construindo uma campanha de comunicação em saúde e direitos humanos das mulheres por mulheres de territórios de favela.
É preciso uma articulação estadual que envolva o debate da segurança pública
Av. Dom Hélder Câmara, 1184 - Benfica, Rio de Janeiro - RJ, Brasil
CADASTRO
ATUALIZAÇÃO