As Agendas Locais 2030 são planos de ação populares feitos por moradores de diferentes territórios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) para documentar problemas de uma determinada comunidade e propor políticas públicas que os solucionem. A Casa Fluminense já apoiou a publicação de 13 Agendas Locais 2030 e está se articulando em outros 18 grupos para criarem as suas, em seus lugares de atuação, muitos deles se inscreverão nesta chamada. Sendo assim, o presente projeto visa garantir o fomento necessário para as redes responsáveis por cada agenda se organizarem, seja para atualizar seus conteúdos, ou para lançar suas primeiras versões, trabalhando em conjunto, fazendo monitoramento e incidência política coletivamente. A ideia com o tema do edital é que os movimentos que compõem a rede da Casa Fluminense construam seus planos percebendo o potencial da proposição em torno das pautas da saúde integral, associando o tema às demandas históricas pelas quais lutam cotidianamente. Enquanto a Casa Fluminense, que se dedica a fazer diagnósticos e propostas de políticas para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, lança a cada eleição, a Agenda Rio 2030, que vale para as 22 cidades, tendo a saúde como um eixo temático específico e promovendo um grande fórum em torno dela. Portanto, entendemos que temos capacidade de influenciar tanto o terceiro setor como o primeiro e ela certamente ficará fortalecida pela parceria com a Fiocruz.

O objetivo do projeto visa consolidar versões territorializadas da Agenda Rio 2030, com revisão, diagramação, catalogação e impressão dos materiais para os coletivos locais signatários, apontando como a saúde integral pode estar atrelada aos planos populares, de forma a garantir justiça socioterritorial e o bem viver das populações periféricas. Fortalecer a atuação da sociedade civil metropolitana por meio da construção e publicação das agendas locais, apoio na organização de cursos e encontros para elaboração de propostas de soluções locais, políticas públicas, além de incidência e monitoramento para as propostas selecionadas.

As Agendas Locais 2030 já se provaram colaborativas e de fato pressupõem o envolvimento intenso da comunidade, já que são feitas pelas e para as pessoas que moram nos territórios pautados pelas propostas e lideradas por gente conhecida. A reaplicação é também outra característica intrínseca, já que a partir de um modelo para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e de uma mesma metodologia sistematizada e publicada, já surgiram outras várias edições localizadas. São muitos os desafios, mas o trabalho coletivo é uma dinâmica que se retroalimenta e que fortalece o terceiro setor e o campo democrático e amplia a participação social nos territórios, reduzindo desigualdades.

A construção de uma Agenda Local é uma oportunidade para que o território faça um diagnóstico dos seus principais problemas e sistematize num documento com o objetivo de incidir e monitorar as políticas públicas. Além de facilitar acesso e diálogo com representantes do poder público e tomadores de decisão.

Criar 3 novas Agendas Locais, com acompanhamento da construção, e promover maior circulação dos materiais e replicação da metodologia e tecnologia.

Nossa metodologia reverência se vale de iniciativas anteriores, semelhantes em muitos pontos, como a Agenda 21, da Organização das Nações Unidas, por exemplo. Desde os Objetivos do Milênio até os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, temos também o Relatório-Luz do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para Agenda 2030, do qual somos parte, como referências.

E finalmente a Agenda Rio 2030, da própria Casa Fluminense, é a experiência mais próxima e que de fato, origina as Agendas Locais. Ela é atualizada de dois em dois anos, a cada processo eleitoral no país, aprimorando suas propostas para toda a Região Metropolitana do Rio e então orienta os grupos que se organizam nos diversos territórios para fazerem cadernos de propostas de políticas públicas mais localizadas e específicas.

Em geral, são 7 os verbos que quem é sujeito de uma Agenda Local 2030 conjuga:
identificar (vivências, demandas e prioridades; diagnosticar (informações, dados e pesquisas); compartilhar (sonhos, visões e parcerias); escutar (encontros, debates e propostas; sistematizar (documenta, organiza e comunica); lançar (divulga, distribui e incide); monitorar (acompanha, avalia e aprimora).

Para saber mais baixe nossa cartilha metodológica foi publicada no Guia para Agendas Locais 2030
https://casafluminense.org.br/wp-content/uploads/2021/06/01_GUIA_AGENDAS_versao-final-8.pdf

autor Principal

Vitor Dias Mihessen

vitormihessen@casafluminense.org.br

Coordenador Geral

A prática foi aplicada em

Belford Roxo, Cachoeiras de Macacu, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, Rio Bonito, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica, Tanguá, Petrópolis

Rio de Janeiro

Sudeste

Esta prática está vinculada a

R. do Russel, 76 - Glória, Rio de Janeiro - RJ, 22210-010, Brasil

Uma organização do tipo

Terceiro Setor

Foi cadastrada por

Vitor Dias Mihessen

Conta vinculada

25 ago 2025

CADASTRO

25 ago 2025

ATUALIZAÇÃO

22 jul 2024

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