Prevenção sem barreiras: acesso digital e cuidado no território

O principal problema identificado foi a dificuldade de acesso da população em situação de vulnerabilidade social a insumos de prevenção e informação sobre HIV. Observou-se que muitas pessoas, especialmente aquelas em situação de rua, jovens e trabalhadores informais, não procuram espontaneamente as unidades de saúde por barreiras relacionadas ao estigma, ao preconceito e à falta de vínculo com os serviços. Isso resulta em menor acesso a preservativos, testagem rápida, diagnóstico precoce e informações atualizadas sobre prevenção combinada. Além disso, percebeu-se que o ato de retirar preservativos em espaços de saúde ainda gera vergonha e constrangimento, reforçando barreiras para o autocuidado. Assim, havia a necessidade de criar estratégias inovadoras, descentralizadas e discretas, que garantissem autonomia às pessoas para obter preservativos e, ao mesmo tempo, possibilitassem a conexão direta com informações seguras sobre HIV e IST. A experiência foi pensada como uma forma de reduzir as desigualdades no acesso à prevenção, alcançando diretamente territórios onde vivem pessoas em maior vulnerabilidade, como ruas, praças e espaços públicos, além de oferecer uma ferramenta digital (QR Code/WhatsApp) que possibilita contato imediato com profissionais de saúde. Os objetivos foram: Ampliar o acesso a preservativos e informações sobre prevenção combinada ao HIV, reduzindo barreiras de estigma e exclusão social.
Objetivos específicos:
• Disponibilizar preservativos em espaços públicos e privados de forma autônoma e discreta.
• Facilitar o acesso a informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV por meio de QR Code/WhatsApp.
• Alcançar populações em situação de rua, jovens e pessoas em vulnerabilidade que não frequentam as unidades de saúde.
• Contribuir para a redução de infecções e promoção do autocuidado em saúde sexual.

Dessa forma, o problema considerado para o desenvolvimento da experiência foi a exclusão social e o estigma que dificultam o acesso aos métodos de prevenção e ao diálogo sobre HIV, especialmente entre populações vulneráveis e que não buscam espontaneamente os serviços de saúde.

A experiência resultou na ampliação do acesso da população em situação de vulnerabilidade a preservativos e informações sobre HIV e IST. Houve aumento da procura por informações sobre prevenção combinada e encaminhamentos para testagem, o que contribuiu para diagnósticos precoces e início oportuno do tratamento. Além disso, a ação contribuiu para reduzir o estigma associado à retirada de preservativos em serviços de saúde, ao oferecer uma alternativa mais acessível. O projeto também favoreceu a aproximação com populações de rua e jovens, que tradicionalmente apresentam baixa adesão às estratégias preventivas.

Recomendamos iniciar com uma análise do território para identificar locais estratégicos e populações prioritárias. É importante selecionar locais públicos seguros e discretos, instalar caixas resistentes com preservativos e incluir um QR Code que leve diretamente ao WhatsApp do serviço. Manter uma rotina de reposição e orientar responsáveis pelos espaços aumenta a durabilidade da ação. O uso do QR Code aproxima a população do SAE e amplia o acesso à prevenção mesmo fora das unidades de saúde.

autor Principal

Amanda Vieira Lopes

amanda.v.l@hotmail.com

Enfermeira

Coautores

Amanda Vieira Lopes, Kelly Klimar Palaro Almeida

A prática foi aplicada em

Jardim

Mato Grosso do Sul

Centro-Oeste

Esta prática está vinculada a

R. Paraná, 48 - Vila Angelica, Jardim - MS, 79240-000, Brasil

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

Amanda Vieira Lopes

Conta vinculada

11 nov 2025

CADASTRO

11 nov 2025

ATUALIZAÇÃO

03 jun 2025

inicio

Condição da prática

Andamento

Situação da Prática

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