Ação “Casa a Casa” uMA Estratégia em Campanha de Vacinação

A pandemia da COVID-19 instaurada em Quebrangulo teve sua incidência de 13,57% até o ano de 2023, nos trazendo à tona um grande problema de saúde pública, com a superlotação de leitos hospitalares e crescente aumento da letalidade nos dois primeiros anos. Por possuir uma população de 11.202 habitantes revelou dados de relevância em saúde pública. O grande avanço para conter a pandemia se deu com a implementação da vacinação contra a Covid-19 em janeiro de 2021, essa com grandes entraves, tendo em vista ser a primeira campanha de vacinação inserida diretamente em sistemas de forma nominal, além dos desafios na adesão aos novos imunobiológicos por culturas sociais de anti-vacinas, pela falta de insumos e pelas especificidades técnicas de alguns imunobiológicos. A cidade de Quebrangulo não vivenciou de forma diferente os desafios citados acima, porém, mesmo com as dificuldades impostas conseguiu com êxito atingir o 4º lugar na imunização das vacinas de COVID-19. Utilizando-se de estratégias e integrações de uma pirâmide de setores extremamente importantes no funcionamento da saúde, dentre esses setores estão: Atenção Primária, Vigilância em Saúde, Transporte, Planejamento e gestão. A ação casa a casa teve seu planejamento com os coordenadores de atenção básica, vigilância em saúde e planejamento, esses por sua vez liderados pela gestão. A primeira etapa foi identificar a cobertura atual e identificar os faltosos por faixa etária distribuídos por microárea das equipes saúde da família, após a identificação do quantitativo de pessoas com esquema vacinal incompleto ou com nenhum registro de vacina de COVID-19. Então, foi planejado 3 dias para a realização, sendo 2 dias a busca ativa e outro com a consolidação do quantitativo de doses administradas. Para que todo esse movimento pudesse ocorrer muitos atores foram envolvidos, dentre eles: líderes locais, ACS, ACE e coordenador de transportes. Tendo em vista a logística de uma estratégia municipal, se fez necessário uma articulação com diversos transportes, esses com o objetivo de trazer os usuários de localidades mais distantes para receberem as vacinas, como também levar até os usuários acamados ou com alguma imobilidade física ou psíquica que o impedisse de chegar aos pontos de vacinação. A integração de diversos setores foi consolidada de forma efetiva e resolutiva, sendo uma experiência que além de ter dado certo, leva referência para outras campanhas como: influenza e poliomielite. Tendo em vista que mesmo não sendo campanhas nominais pode-se haver um controle dos usuários que receberam as vacinas e os que estão com o esquema incompleto, tornando-se uma espécie de “cartão sombra” em campanhas de vacinação, possibilitando a gestão atingir as metas em tempo hábil. O que foi possível identificar : o aumento da cobertura vacinal, ampliação do número de imunizados e fortalecimento do vínculo com os usuários e o olhar atento da gestão. Tal fato leva a reflexão que diante da experiência a saúde passa a ser uma área que não trabalha só, mas sim em conjunto. A tríade população, gestão e profissionais cada dia mais devem estar articulados e empenhados alcançando assim as metas propostas.

Um dos principais desafios encontrados durante a campanha da vacinação contra a COVID-19 foi o combate as notícias falsas potencializadas pelas mídias sociais, o que se tornou um problema em saúde pública tendo em vista à baixa adesão as vacinas inicialmente, que foi necessário contar com o apoio dos líderes sociais para convencer a população sobre a importância da vacinação e fortalecimento das novas tecnologias em vacina. Com as metas do previne Brasil as equipes de saúde da família ficaram cada vez mais vulneráveis a atingir as metas propostas, uma vez que busca ativa da população, gerenciamento da sala de vacina e os indicadores do Previne sobrecarregam suas articulações e ações, inviabilizando o alcance de tantas demandas. Logísticas de transportes também se mostraram uma dificuldade, tendo em vista que as primeiras faixas etárias se encontraram na população idosa, essa por sua vez com grande dificuldade de locomoção seja por ventura física ou psíquica. Levando assim a necessidade de administração em domicílio. Demandando assim uma logística necessária de transportes e recursos humanos para atingir tamanha demanda.

A ação casa a casa teve seu planejamento com os coordenadores de atenção básica, vigilância em saúde e planejamento, esses por sua vez liderados pela gestão. A primeira etapa foi identificar a cobertura atual e identificar os faltosos por faixa etária distribuídos por microárea das equipes saúde da família, após a identificação do quantitativo de pessoas com esquema vacinal incompleto ou com nenhum registro de vacina de COVID-19. Então, foi planejado 3 dias para a realização, sendo 2 dias a busca ativa e outro com a consolidação do quantitativo de doses administradas. Para que todo esse movimento pudesse ocorrer muitos atores foram envolvidos, dentre eles: líderes locais, ACS, ACE e coordenador de transportes. Tendo em vista a logística de uma estratégia municipal, se fez necessário uma articulação com diversos transportes, esses com o objetivo de trazer os usuários de localidades mais distantes para receberem as vacinas, como também levar até os usuários acamados ou com alguma imobilidade física ou psíquica que o impedisse de chegar aos pontos de vacinação. Ainda assim, foi utilizada uma planilha nominal por microárea de usuários que estivessem com esquema vacinal incompleto ou sem nenhuma vacina administrada. O que tornou mais fácil e efetiva a ação, tendo em vista que os ACE e ACS têm maiores contato com os usuários e conhecem a população, tornando mais rápida à identificação do usuário e o encaminhamento para os pontos de vacinação.

A integração de diversos setores foi consolidada de forma efetiva e resolutiva, sendo uma experiência que além de ter dado certo, leva referência para outras campanhas como: influenza e poliomielite. Tendo em vista que mesmo não sendo campanhas nominais pode-se haver um controle dos usuários que receberam as vacinas e os que estão com o esquema incompleto, tornando-se uma espécie de “cartão sombra” em campanhas de vacinação, possibilitando a gestão atingir as metas em tempo hábil. O que foi possível identificar em Quebrangulo: o aumento da cobertura vacinal, ampliação do número de imunizados e fortalecimento do vínculo com os usuários e o olhar atento da gestão. Tal fato leva a reflexão que diante da experiência a saúde passa a ser uma área que não trabalha só, mas sim em conjunto. A tríade população, gestão e profissionais cada dia mais devem estar articulados e empenhados para serem resolutivos usando de estratégias cada vez mais capilarizadas no nível da população.

Principal

Palloma Veiga Barros Tenório

Coautores

Andréa Maia Lima , Marcelo Anthony Oliveira Domingos , Ariane da Silva Oliveira , Alline Gabrielle Santos Feitosa

A prática foi aplicada em

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Instituição Privada

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23 dez 2023

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23 dez 2023

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