Setembro Amarelo: IdeiaSUS destaca práticas do SUS, cujo foco é a prevenção ao suicídio

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O Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio é lembrado em 10 de setembro. Mas a campanha, que neste ano de 2023 tem o lema “Se precisar, peça ajuda!”, ocorre durante todo mês. Criada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio, endossada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e capitaneada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), a data chama atenção dos governos e da sociedade civil para a importância de se falar sobre o assunto. A campanha é importante para reduzir preconceitos e conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde mental, além de proporcionar a redução do estigma, por meio da informação responsável. Por isso, no Setembro Amarelo, a Plataforma IdeiaSUS destaca práticas do SUS, cujo foco é a prevenção ao suicídio e a redução do estigma. Para conhecer cada uma, clique sobre o título da prática.

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Dados sobre suicídio*

O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.

​Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).

Em países da Europa, houve um declínio nas taxas de suicídio e observou-se um aumento dessas taxas em países do Leste Asiático, América Central e América do Sul.

*Do site da Campanha Setembro Amarelo – Mês de prevenção ao suicídio.

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