Entendemos que a saúde vai além da ausência de doenças, que na realidade, ela é sistematizada por uma confluência de necessidades, que perpassam por transporte, saneamento básico, educação, áreas de lazer e outras demandas básicas, que muitas vezes são negligenciadas. Considerando que territórios favelados e periféricos são os que mais sofrem com descasos governamentais, entendemos a importância da criação de propostas que possam incidir pela melhoria e vivência dos moradores que moram dentro desses territórios.
Acreditamos no poder do coletivo, e que através da coletividade com parceiros de São Gonçalo, Rio de Janeiro e até América Latina, podemos denunciar o racismo estrutural que vivenciamos nos locais de favelas e periferias e também construirmos tecnologias sociais e ancestrais na busca de (re)existir dentro desses territórios que é muitas vezes enxergado como um campo de guerra.