Introdução: A discussão sobre gestão da atenção básica e modelos de atenção vem assumindo, progressivamente, certa relevância na formulação de políticas de saúde no Brasil. Assim, a NOB?96 concebia para o SUS ?um modelo de atenção centrado na qualidade de vida das pessoas e do seu meio ambiente, bem como na relação da equipe de saúde com a comunidade, especialmente com os seus núcleos sociais primários ? as famílias?. A cogestão apresenta-se como um projeto de construção de compromisso e solidariedade com o interesse público, de capacidade reflexiva e autonomia dos sujeitos. A roda de Gestão apresenta-se no contexto das práticas de saúde como experiência de co-estão, que propõe adaptar e moldar os sujeitos, assegurando o sentido de organização e estimulando capacidade de reflexão, de co-gestão na realização profissional e pessoal, cujas abordagens envolvem no exercício da experiência dimensões administrativas, pedagógicas, políticas e terapêuticas. Objetivo: Relatar a experiência com ?Roda de Gestão? na Coordenadoria Regional de Saúde I (CORS 1). Metodologia: Estudo de natureza descritiva do tipo relato de experiência, realizado a partir das vivências dos autores nas rodas que compõem a CORS 1, são estas, roda dos coordenadores das UAPS e roda do corpo técnico. Como fontes de coletas e informações utilizamos o livro ata, apropriamos da etnografia. Período estudado janeiro a outubro de 2013, na Coordenadoria Regional de Saúde I de Fortaleza.
A roda de gestão apresenta-se como um dos principais espaços de transformação do modelo de atenção à saúde, norteando a abordagem do cuidado aos indivíduos sob o olhar da equipe multiprofissional. Independentemente da função ou cargo que exercem, da equipe que integram ou do grau de escolaridade que possuem, todos os profissionais têm a oportunidade de repensar sua forma de ver o indivíduo no âmbito do processo saúde-doença, fazer intervenção e implantar ações de forma participativa. .
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