A partir do consenso em torno da importância do planejamento para a gestão da saúde, definimos realizar a Oficina de Planejamento Municipal em Saúde, adotando uma metodologia de participação qualitativo-indutiva, na qual os participantes (corpo técnico da Secretaria da Saúde) foram estimulados a fazer, no aspecto qualitativo, uma análise conjuntural da situação da Saúde, em face das obrigações legais-sociais do SUS municipal, assentadas nas deliberações da última Conferência Municipal da Saúde, nas diretrizes/estratégias/metas do Plano Municipal de Saúde, bem como nos demais instrumentos de pactuação nele contemplados. Nessa etapa, as áreas/departamentos técnicos da Saúde foram organizados por blocos temáticos, da seguinte forma:
É possível observar, no campo da gestão estratégica das organizações, que, geralmente, os sistemas de gestão – públicos ou privados – que já lograram êxito são unidos por um ponto em comum: suas bases emergiram de um processo de planejamento eficaz. Toda e qualquer gestão eficaz sempre é precedida de uma etapa de planejamento criterioso. Essa é também umas das variáveis na definição do profissionalismo de qualquer gestão, pois uma gestão tende a ser tanto mais profissional quanto melhor for seu sistema de planejamento. Logo, planejar bem é o primeiro passo para se executar bem, pressuposto também válido para a gestão da Saúde Pública.
O instrumento de planejamento está, então, posto. Goza de legitimidade perante o corpo técnico da Saúde e tem, sobre si, a pressuposição de ser acertado, uma vez que foi produzido de forma técnica e plural. Essa aceitabilidade e senso de pertinência são importantes no sentido de impulsionar o alcance das ações pactuadas, esse que é, sempre, o maior desafio de todo processo sustentável de planejamento: a sua materialização no cotidiano. É o que buscamos.
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