O Município de João Alfredo possui 30.743 habitantes, densidade demográfica (Hab./Km2) de 222,34 e o IDH de 0,61, faz parte do Estado de Pernambuco, com cerca de 138,269 quilômetros quadrados de área. A atenção básica de saúde é composta por 11 Estratégias de Saúde da Família (ESF), sendo três na zona urbana e oito na rural. Há ainda, um Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), constituído por uma equipe multiprofissional que atua em conjunto com os profissionais das ESFs, compartilhando e apoiando as práticas em saúde nos territórios. O Núcleo de Apoio à Saúde da Família foi criado pela portaria GM nº 154, de 24 de janeiro de 2008 tendo com objetivo ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção das ESF na rede de serviços e o processo de territorialização e regionalização a partir da atenção básica. As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morte no mundo, correspondendo a 63% dos óbitos em 2008. As doenças crônicas não transmissíveis constituem o problema de saúde de maior magnitude no Brasil e correspondem a 72% das causas de mortes, atingem fortemente as camadas pobres da população e grupos vulneráveis. No Município de João Alfredo 46,3%, 40% e 41,66% das causas de mortalidade foram às doenças do aparelho circulatório entre 2010 e 2011
Promover o desenvolvimento de uma ação integrada, sustentável e baseada em evidências para a prevenção das doenças e agravos mais prevalentes na população com foco nas DCNT.
O projeto tem replicabilidade nos municípios com o Núcleo de Apoio a Saúde da Família implantados, já aqueles que não possuem, as ESF podem realiza-lo de forma adaptada. Verificamos que a presença de uma equipe de apoio, favorece do desenvolvimento de ações que aumentam a participação dos usuários, não permitindo que o mesmo se torne monótono e com baixa adesão da comunidade.O desafio não é o atendimento assistencialista, mas sim manter a prática em tempo oportuno e continuo, levando em conta os contextos e os determinantes e condicionantes sociais da produção da vida. Para tanto, é importante reconhecer que esta prática precisa ser avaliada e acompanhada continuamente. Como vivência a experiência implica a valorização dos diversos saberes, numa integração que se propõe a transformar uma realidade com ações de forma continua, gerando e levando informação de saúde a população.A prática se torna sustentável à medida que faz parte das ações dos profissionais do NASF bem como das ESF, apresentando baixo custo e boa adesão da comunidade, gerando emponderamento e auxiliando o enfrentamento dos problemas de saúde mais prevalentes em cada uma das áreas das ESF.
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