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Gestão Estratégica e Participativa no SUS: Implantando Novas Instâncias Deliberativas no Município Paulo Jacinto – Al

ObjetivosHumanizar a gestão municipal de saúde, por meio da intensificação do processo de Gestão Estratégica e Participativa, qualificando democraticamente os serviços. MetodologiaA roda de conversa é realizada mensalmente em uma microárea, na residência do usuário indicado pelo agente comunitário de saúde. Comparece a essa discussão: gestor de saúde, coordenadores e profissionais da UBS. Durante a ocasião é fornecida informações sobre os serviços e fluxos da atenção básica, bem como os de maior complexidade. É gerado um cenário discursivo. Os usuários são convidados a expressar as contrariedades encontradas no processo. Após a vivência, as demandas são encaminhadas ao Comitê Interdisciplinar de Saúde, composto por membros das categorias profissionais de diversos níveis.

A concretização do controle social no SUS é vista como uma forma de transformar as ações de saúde. Para isso, a gestão deve ter como princípio a valorização da participação social através da implementação de estratégias que visem o acesso popular aos processos gerenciais. (BRASIL, 2009 COELHO 2012). A Lei 8.142/90 (Brasil, 1990), discorre sobre a participação da comunidade na gestão do SUS, através da criação de Conferências e Conselhos de Saúde, promovendo um sistema participativo, apoiado nos princípios ideológicos do SUS. Diante de tal importância o município de Paulo Jacinto-AL, vincula a esse processo a criação de duas instâncias deliberativas que buscam acolher e analisar os problemas locais, propondo soluções voltadas à melhoria da assistência, tais como: encontro denominado Rodas de Conversa, de caráter integrador da gestão com a comunidade seguido por reuniões do Comitê Interdisciplinar de Saúde, de cunho estratégico, que objetiva solucionar entraves apontados pela comunidade.

Portanto o atendimento da demanda da comunidade garante o acesso do usuário à gestão, em tempo que o comitê interdisciplinar de saúde, direciona ações para as necessidades singulares das microáreas de saúde, contribuindo diretamente para o fortalecimento do controle social nas rotinas gerenciais. Dessa forma, a inter-relação entre as duas instâncias promove a qualificação do processo de trabalho, tornando as ações de saúde mais humanizadas, democráticas e efetivas.

Principal

Thécio Canuto Ferreira

A prática foi aplicada em

Alagoas

Nordeste

Paulo Jacinto

Uma organização do tipo

Instituição pública

Foi cadastrada por

Ideiasus/Fiocruz, Conasems

emanoel.filho@fiocruz.br

02 jun 2023

e atualizada em

14 set 2023

Seu Período de Execução foi de

até

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

Palavras-chave

nenhuma

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